quarta-feira, 22 de maio de 2013

POEMA AMOR DE SOLÁRIO


AMOR DE SOLÁRIO

Pegara no breviário
Retrocedendo aos tempos de escola
Amor de solário
Breviário e sacola
Sonho de anedotário,
De bastante graçola
Não incluía, infantário
Procurava já uma bitola
Sonho já sério, de ideário
De telescola
O anjo me observaria voluntário
Veria uma antiga vitrola?
Como corolário
 Me catapultou como mola,
Como um templário
Me senti carola!
Tinha-me feito fundibulário
Passei na via láctea, avistei Angola
 Adorei o pôr-do-sol como hospitalário,
No planalto da Lunda, com estola
Atingi a Galáxia, com o meu vocabulário
Voei, parecia à deriva, como estarola
Devia parecer sumário,
  Mendicante de esmola,
Sem horário,
Com caçarola
Entrementes me senti fabulário
Me fixava no que parecia argola
 Senti irresistível vontade de não ser perdulário
Depois de mirar bem como Zola
Bonita mulher, beleza de vestuário
O seu vestido estampado a parecer girandola
Nossos olhares se cruzaram, em jeito de angulário
Como bússola
Faiscaram como olhos de dinossáurio
Depois aconteceu a provável beiçola
Acordei reptilário,
Porém, a mulher de madrepérola
Era o amor de solário,
Que o anjo me reservara como amor de parábola,
Amor de solário! 

Daniel Costa

2 comentários:

  1. Boa noite!!!!!
    Lindo poema!!!
    Sinto na pele e no coração o que quer dizer.
    Seja qual for o nosso mais recatado e querido sentimento, Ao Amor Solário o que ficará ?
    Um amor solário deixa sempre o sol pelo menos quando se penetra em sonhos para viver um grande amor.
    Foi isso que vc tentou exprimir no seu rico poema!
    Caríssimo poeta, foste fundo em seu poetar ... está lindíssimo, adorei ler-te...
    Abç amigo !

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  2. Boa noite amigo Daniel
    Vim te trazer o meu abraço pelo dia de hoje. E como é gostoso dar um abraço em alguém que a gente admira. Feliz dia do abraço!
    Gracita

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