POEMA SANSÃO E DALILA
Como seria o amor de Sibila?
A sonhar surgem pensamentos em profusão
Sanção e Dalila
Bem sei que se está na era do foguetão!
Ao mesmo tempo continua a haver pura argila
Do sonho se chegou ao protão
O meu anjo me protegia de mulheres pérfidas como Dalila
Quis-me provar, então!
Antes de ver qualquer flor bungavilia
Em retrocesso, vi como dela se livrou Sansão
Como era sensual Dalila!...
Com esse poder magistral, então!
Estava com os filisteus, os seus, da sua cidade, ou vila!
Amava o homem, colosso Sansão
Sansão e Dalila
Daquele filme foram expressão
Com o seu poder, o anjo iria mostrar a beleza a surgir da argila
Sem alvoroço como, primeiro me mostrou, como se vence a traição
Como a pérfida Dalila!
Com a força do seu querer e poder, todo templo se esfumou, ruindo pelo chão
De seguida me vi noutra galáxia, alado a atingi-la
Uma parelha de alazões na sua galera, então!
No espaço voavam, até pararem numa gruta de argila
Que beldade! Que nova visão!...
Louco que sou, a ver tanta beleza: senti-me avaro em segui-la
Porém olhei ao lado, da sensual mulher nova versão
Sanção e Dalila
Despertei do sonho, do atraente panorama de sensação
Como por mim, dividi-la?
De novo a alvura do anjo, seu gesto de luz em ebulição!
Me apontou a fogosidade o amor, de poder segui-la
Deixava-me a força e o poder de Sansão
A marca da argila
O poder, numa nova e suave dimensão
Sansão e Dalila
Apresento a nova e graciosa versão!...
Daniel Costa