segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

POEMA SANSÃO E DALILA

 
POEMA SANSÃO E DALILA
Como seria o amor de Sibila?
A sonhar surgem pensamentos em profusão
Sanção e Dalila
Bem sei que se está na era do foguetão!
Ao mesmo tempo continua a haver pura argila
Do sonho se chegou ao protão
O meu anjo me protegia de mulheres pérfidas como Dalila
Quis-me provar, então!
Antes de ver qualquer flor bungavilia
Em retrocesso, vi como dela se livrou Sansão
Como era sensual Dalila!...
Com esse poder magistral, então!
Estava com os filisteus, os seus, da sua cidade, ou vila!
Amava o homem, colosso Sansão
Sansão e Dalila
Daquele filme foram expressão
Com o seu poder, o anjo iria mostrar a beleza a surgir da argila
 Sem alvoroço como, primeiro me mostrou, como se vence a traição
Como a pérfida Dalila!
Com a força do seu querer e poder, todo templo se esfumou, ruindo pelo chão
De seguida me vi noutra galáxia, alado a atingi-la
Uma parelha de alazões na sua galera, então!
No espaço voavam, até pararem numa gruta de argila
Que beldade! Que nova visão!...
Louco que sou, a ver tanta beleza: senti-me avaro em segui-la
Porém olhei ao lado, da sensual mulher nova versão
Sanção e Dalila
Despertei do sonho, do atraente panorama de sensação
Como por mim, dividi-la?
De novo a alvura do anjo, seu gesto de luz em ebulição!
Me apontou a fogosidade o amor, de poder segui-la
Deixava-me a força e o poder de Sansão
A marca da argila
O poder, numa nova e suave dimensão
Sansão e Dalila
Apresento a nova e graciosa versão!...
Daniel Costa

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

POEMA AMOR SURPRENDENTE

 
 

AMOR SURPREENDENTE

Não sou vidente
Serei o poeta do amor de fidelidade
De amor surpreendente
Amor difícil na modernidade
Na minha poesia sempre presente
Sempre moderno, como se fora na mocidade
Num sonho persistia recorrente
Sonhava ser a verdade
Amor surpreendente
Seria de veracidade?
Não estaria a delirar de repente?
Senti-me alado, desejo que viria da puberdade!
No espaço já evoluía, na era presente
O meu anjo influiria com acuidade
Amor surpreendente
 Na galáxia sereneia, voava com privacidade
O meu querer de nada valia, mas sentia a vertente
Uma praia deserta, via com propriedade
Apenas uma mulher bonita, só para mim evidente
Contrastando com um verde de verdade
Amor surpreendente
Oh céus! O que sempre sonhei teria ali veracidade?
Uma mulher coberta de azul celeste, uni-presente
Também só, ancorada na pedraria, cheia de humildade
Como um amor que se pressente
Meu coração rejubilou, parecia cumprir-se a minha tenacidade
O meu sonho de élan num repente:
- Terminou sublime, com nova acuidade
Apareceu-me o meu anjo reluzente,
Dizendo: na vida lutas com fé e verdade!
Amor surpreendente
Ama muito a mulher, mereces a sua lealdade
Amor surpreendente
Eis a verdade!

Daniel Costa

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POEMA ORGULHO E HUMILDADE



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 AMOR ORGULHO E HUMILDADE
Na minha idade
Quem tem amigos nunca está só
Amor orgulho e humildade
Três coordenadas, para que nunca suscite dó
A quatro de Outubro, deu clamor na sua cidade:
- Assis onde o seu poverelho tentou desfazer o nó
Amor orgulho e humildade
Foi mote para S. Francisco evocar o solidó
Tal como eu, preconizou um mundo de verdade
Com ele, o presépio nasceu para o mundo e oh!...
Um mundo mais plebeu, veio destronar esse símbolo de humanidade
Com a invenção materialista da árvore, um forrodó!
No dia quatro de Outubro, que o eu, poeta diz com humildade:
- Completo duas idades, olaró
Da primeira encarnação setenta e dois de idade
Vivo uma rara segunda, de doze, a que devo contar só
O filme desta aventura, de bastantes, a verdade!
Quando me senti com poder de levitação, sem pó
A seguir me parecia voar, mesmo nesta idade
Já voava num mundo sideral, num trenó
A parecer descoordenado e sem ver cidade
 Parou junto a troncos, onde uma bonita mulher estava só
No que pareceu uma eternidade
A felicidade de sabor a pão de Ló
Mais adiante e á vista um medalhão da mesma mulher anjo, de fraternidade
No mundo sideral, na outra galáxia, ó… ó
Amor orgulho e humildade
Voltei a sentir-me deslizar, rumo à terra de Jó
Para vida despertava, talvez por interferência do meu anjo de caridade
Terá sido dele a voz que escutava ao som do forró
Amor orgulho e humildade
Olha à tua esquerda: como alma boa que és, não ficas só!
Amor orgulho e humildade
Daniel Costa

domingo, 16 de dezembro de 2012

POEMA AMOR ATÉ À ETERNIDADE

 
     
AMOR ATÉ À ETERNIDADE
Será antever um teorema de fraternidade
Um grande amor de reverente poesia
Amor até à eternidade
Se poderá ouvir a cada dia!
Amar com constante pensar no outro exige humildade
Amar de verdade, não é constante folia
Poderá exigir sagacidade
Poder e saber conjugar verdade e teoria
Amor até à eternidade
Equacionar bem essa forma de amar jamais poderá ser fantasia
É sentir um amor de verdade
Nunca ser laboratório de alquimia
Um feliz amor de pureza e humanidade
Axioma de beleza e harmonia
Amor até à eternidade
Estava neste ponto e isto intuía
Eis que me senti elevar no espaço com intensidade
O meu angélico guardião intercederia?
Felicidade, ternura e fogosidade
A voar numa galera atrelada a dois poltros via
Amor até à eternidade
Onde iriam parar não sabia
Reparei numa mulher de modernidade
Em três dimensões a via
Como que alucinado fiquei de verdade
O que desejei acontecia
Amor até à eternidade
Olha para os seus colares, dizer o anjo parecia
O azul do seu vestido, o semblante amoroso de verdade
Os pontos brancos, as estrelas para ti mordomia
Estima bem o teu desejado amor até à eternidade,
Enquanto recomendava subia!
Daniel Costa

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

POEMA AMOR DESEJAOO


 
ENCONTRO DESEJADO
Encontro desejado
Algo como um domínio de Primavera
Num espaço sideral, um ser amado
Um encontro que se espera
Dum amor radicado
Quiçá uma quimera!
Era em sonho, não pareceu facilitado
Apareceu-me, com se fora noutra era
Encontro desejado
Do sonho explicar não sei, mas o anjo viera
Não apareceria extenuado
Eis-me, como que, em procura da Primavera
Eis que, no sonho senti-me alado
Como o Santo de Assis, seria capaz de domar uma fera
Me dedicaria com meiguice a seu lado
Minha vontade era vera
Voando, percorria outra galáxia via o jardim amado
 Vi flores, muitas flores e uma mulher a parecer sincera
Encontro desejado
O cheiro das flores, anunciavam ali Primavera
Com elas o ser amado
A caravana, sob o comando do anjo me espera
Vejo o franco sorriso da mulher, petrificado!
Afinal não era mesmo quimera!
Amor desejado
Acordei já não via Primavera
Mas, o sorriso, as flores e o amor desejado
Foi sonho de outro mundo, de outra esfera
Acabei por merecer o amor desejado
Nesta minha nova era
O amor estava a acariciar-me a meu lado!
Daniel Costa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POEMA AMAR É DESEJAR VIVER

 
AMAR É DESEJAR VIVER 
 Desejo de o mundo correr
Aportar a mais do que um hemisfério
Amar e desejar viver
Seja num mundo sideral, em diferente império
Ainda que a outra galáxia fosse ter
O meu anjo me pareceu ter auscultado, não era despautério
Amar e desejar viver
Num mudo mais sério
Já estava o milagre a acontecer
Voar noutra galáxia, mistério
Com um céu azul de morrer
O imaculado branco, como se contivesse minério
Com as tintas de azul a metamorfose sofrer
Depois de percorrer tanta grandeza de céus, qual critério
Uma mulher vestida de imaculada alvura, um prazer
Depois pareceu mistério
Amar e desejar viver
Desapareceu, o fino diamante, naquela galáxia
 Se desfazia, era a qualidade do minério!
Porém havia de ser
Olhando ao lado uma mulher, outra flor, junto era supor, outro mistério!
Amar e desejar viver
O sonho findou, no meu “império”
O meu anjo, ainda me assoprou, por amor, deixas de sofrer
Olha bem! A teu lado esquerdo, a tua mulher mistério!
Ama-a, vive  sem prepotências e deixa viver
Deverás continuar o teu critério:
Amar e desejar viver!
Daniel Costa

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

POEMA A PAGA DO AMOR

 
A PAGA DO AMOR
A paga do amor
Com ela o amor se enobrece
A tocar o infinito, como um louvor
Louvor a quem merece
Porque ama com altruísmo, com fervor
Nunca se esquece
Que assim trata com elevação o amor
Pensar assim, para muitos, será lirismo de quermesse
Mas não! Será elevação de penhor
Me rezava o meu sonho de benesse
Ao anjo, já infalível, Senhor!
Não  posso saber, talvez com uma prece
Me fez elevar assaz, como anjo sedutor
À galáxia com o poder que exerce
De rompante numa pedra de roseta, com doce amor
Voava em ”souplesse”
Num firmamento encantador
Uma mulher junto a uma capelinha, em benesse
Se doou, se esfumou, em paga do amor
Olhei para o lado, mar e pedraria, mais amor parece
Terminava o verdadeiro sonho era a paga do amor!
O meu anjo que soubesse
Estava junto a mim uma mulher. Uma bonita flor
Elevando as mãos aos céus, orei feliz, como se outro dia não houvesse
Era em efectiva doação - a paga do amor
Daniel Costa

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AMOR FORA DO TRILHO


AMOR FORA DO TRILHO

Que monumental sarilho!
Se não fora optimista
Nunca sentiria amor fora de trilho
 Colmato fingindo-me de equilibrista
O meu anjo especial apareceu com brilho
Trazia-me em alternava uma pista
Traria o amor fora do trilho?
Sonhava como um artista
Sentira-me do deus do anjo filho
Veloz, pelo firmamento à conquista
Do amor fora do trilho
Não rezava assim a lista
Com amor, com mente de fino brilho
Dois cavalos alados com um riquexó na pista
Amor fora do trilho,
Amor á carta ou à lista
Para deixar de ser sarilho
Passando a ver verdadeira e feliz conquista
Amor fora do trilho
O riquexó parou, onde acabava a pista
 Junto a uma espécie de portal, uma mulher de brilho
Beleza que se esfumou, pareceu não querer ser vista
Amor fora do trilho
Olhando para o lado: a conquista
A pedra e o olor que o olfacto sentia verdilho
Várias flores e a esbelta flor mais o sabor em lista
Em primeiro plano, a dominar. laranja milho
Sonhava que vivia na galáxia uma feliz conquista
Amor fora do trilho,
Acordava no planeta terra, o amor à vista
Por acreditar no romantismo sem espartilho
O meu anjo me proporcionou a felicidade evolucionista
Amor fora do trilho
Daniel Costa

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

POEMA O AFRODISÍACO DO AMOR


AFRODISÍACO ELIXIR DO AMOR

As mais velhas virgens do Senhor
Sonhando, falaram do tema afrodisíaco
Afrodisíaco elixir do amor
O sonho parecia-me idílico
Seria o sonho, um hino aos deuses louvor?
Na essência do meu sonho o anjo gentílico
Guardava-me com fervor
Com espírito de me fazer voar a ler cirílico
O anjo de asas me dotara com esmero e pundonor
E breve trecho dois corcéis num outro ambiente labiríntico
Afrodisíaco elixir do amor
Os corcéis como telecomandados com essência algo alquímico
Provavam o seu ardor
Na galáxia, pareciam no jogo olímpico
Era na esfera do amor
Parara, sem se supor num horto, a parecer Olimpo
Uma mulher posava a sua beleza, de deuses favor!...
Que fazer? Apaixonado me sentia e sinto!
Talvez, comandados pelo anjo, este sentia um temor
Os corcéis cujo fim seria voar, esperaram, pressinto
Ao longe, a imaginação era pendor
Sabendo-se que não sei, não minto!
Amei a elegância da mulher: meu anjo protector
Fixação no seu elegante vestido para não dizer o que por ela sinto
Entre os quadros, à vista imaginei um dedicado ao amor
Jamais alguém, podia pensar estar a minha deusa de Corinto
O meu anjo proporcionara-me o meu doce langor
Para o que sinto
Possuo o quadro do afrodisíaco e elixir do amor

Daniel Costa



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

POEM A O PECADO DO AMOR





PECADO DO AMOR



Muito embora, amar seja fervor

Anunciavam-no como coisa ruim

Enfatizavam como, pecado do amor

Os guardiões dos templos, dele diziam assim:

Como exemplos, inventaram as virgens do Senhor

Os míticos oráculos, o dialecto mandarim

Todo o mundo antigo, se unia contra o amor

Este não teria a aprovação dos deuses, enfim!...

Sonhava e já voava como um condor

O meu anjo protector cuidara de mim

Pressentiu o meu sonho, o meu ardor!

Queria-me noutra galáxia, noutro jardim

Veria mais flores, entre elas, a sábia flor

A de um arbusto, a de jasmim

A ave que em sobrevoava, teria muito de condor

No espaço parecia desgovernada, ou afim

Mas foi atracar no que pareceu o Éden do amor

A mulher do meu sonho estava naquele jardim

Sempre a sonhar, gritaria: pecado do Amor!...

Era sonho, a realidade não veria assim

Amar não é pecado, deuses não o considerem por favor!

Digam que o amor transforma em querubim

Pecado do amor

Ainda que vossos emissários o classifiquem afim!

Reparem na beleza, no esplendor

A mulher e a flor, no mundo, a embelezarem o jardim

Amor sem pecado, será o pecado de amor!

Acordei pensando assim!...



Daniel Costa

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

POEMA AMOR TRANSVERSAL

 

AMOR TRANSVERSAL
Porque não Universal?
Porém, o poeta é directo!
É amor transversal!
Sentirá afecto?
Talvez um amor sobrenatural!
Foi sonho, não objecto
Já se tornara normal
O meu anjo chegou, na sua alvura, fazia-me dilecto
Frágil mortal!....
Me alou como um belo insecto
Aos céus me elevou, como se saísse de pedestal
Fui à galáxia directo
Não avistava o final
Os meus conhecidos corcéis, me esperavam, selecto
Esperavam-me e olharam-me por sinal
Comigo voavam em novo trajecto
Porém mantinham o ritual
Alertaram o meu intelecto
A paragem não foi em areal
Avistava uma mulher, rodeada de amarelas flores, em directo
Vista de outro ângulo, a mesma mulher! Estaria ali a amada real?
No sonho gritei: vale-me meu anjo dilecto!...
Amor transversal
Amor… amor… amor! Não objecto!
No mesmo momento, descia em espiral
Logo estremunhado, acordava cheio de amor e afecto
Sem sentir pecado, mesmo venial
Ignorar não podia o que bramia meu intelecto:
Amor transversal
A doce visão da mulher redundou, num pensamento selecto
Oh amor! Amor! Amor transversal!....
Daniel Costa