domingo, 3 de julho de 2016

POEMA SINGULARIDADES




SINGULARIDADES

Esquecimento de verdades
Brancas de conversador
Singularidades
Trejeitos de pensador
Parecendo insanidades
Compensação de prosador
Protegido por autenticidades
Discurso compensador
Singularidades
Visão de apreciador
Vida sem vaidades
Humildade de abalizador
Mentais hiperatividades
Do sentir bloqueador
Singularidades
Singeleza multicolor
Patentes amabilidades
 Desejando amor entendedor
Para casualidades
De quem delas é credor
Singularidades

Daniel Costa


 

terça-feira, 28 de junho de 2016

POEMA SINFONIA COLORIDA




COLORIDA SINFONIA
 
Acetinada polifonia
Cetim azul, alvorada
Colorida sinfonia
Alvorecer de guitarrada
Trejeito de cerimónia
Florida estrada
Vida de harmonia
Beleza avançada
Colorida sinfonia
Hodierna calçada
Amor em primazia
Acenando na caminhada
Paixão de baronia
Alma enlevada
Colorida sinfonia
Coração de embaixada
Acetinada polifonia
Almofada bordada
 
Daniel Costa
 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

POEMA HUMILDE CAMPONÊS INTELIGENTE



 
HUMILDE CAMPONÊS INTELIGENTE

 Espera-o luta intermitente
Para o sonho conseguir noutro lugar
Humilde camponês inteligente
Capacidade de realizar
 Difícil encontrar gente competente
Para o sonho poder passar,
Experimentei, minha gente,
Experimentei dialogar!
Esforço, por vezes, deprimente,
Porém, nunca deixei de lutar,
Na cidade, de grandes cérebros carente
 Por cima a capacidade se deseja subjugar,
Isso foi demostrado, vigente
Neste profano e mundano altar
A origem de nascimento é emergente,
Fica sempre a centrifugar,
Em qualquer pingente!
Para se afidalgar,
Afidalgar essa vertente
Aprende-se sem arengar
Sempre forte e valente,
Capaz de, só por si, ser congruente
Humilde camponês inteligente.

Daniel Costa

 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

POEMA ANJO GARRIDO



ANJO GARRIDO
 
Jardim florido
Intemerata paixão
Anjo garrido
Chama de admiração
Dado adquirido
Amor de comoção
Amor sentido
Amor de reflexão
Anjo garrido
Amor de afeição
Amor cingido
 Aquece o coração
Amor aferido
Vida de compreensão
Anjo garrido
Perfeita assimilação
Amor desinibido
Em qualquer ocasião
Amor comprometido
Em passado Verão
Anjo garrido
Minha devoção
 
Daniel Costa
 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

POEMA QUANDO FUI CONTABILISTA





QUANDO EU FUI CONTABILISTA

Em part “time”; passei nessa pista
Ainda que, no meio de metas
Quando eu fui contabilista
Fiz de tudo sem caretas
 Trabalhos foram conquista,
Actividades discretas,
Cultor da vida metodista
Luta projectada de poetas,
Influência de avoengo idealista!
Ideais definidos por rosetas,
De catedral memorialista,
Societárias, directas,
Quiçá, ideia neo-realista,
Do mundo do trabalho - Sinetas
Construção de amor altruísta!
Tocarão um dia as trombetas?
Quando eu fui contabilista!

Daniel Costa

 

 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

POEMA QUANDO EU FUI PADEIRO




QUANDO EU FUI PADEIRO
 
Jamais fui banqueiro
Dose de loucura vigente
Quando eu fui padeiro,
De padeiro fiz tangente,
Podia dizer aventureiro
Não passei de regente,
 Distribuidor burriqueiro
Depois de bike: gente!
Quando fui padeiro,
Aconteceu por incidente
Amassador companheiro
Pouco tempo, polivalente,
Almejando fazer roteiro
Veio a mostrar-se evidente
Tratamento de carneiro,
Engano indecente
Quando eu fui padeiro
Avistei o incongruente,
Queria ser ordeiro
Desejei ser literalmente
Quando eu fui padeiro.
 
Daniel Costa


 

sábado, 11 de junho de 2016

POEMA ALTRUÍSTA JOAQUIM SUSTELO




ALTRUÍSTA JOAQUIM SUSTELO
 
Solidariedade é apelo,
De poetas sustentáculo
Altruísta Joaquim Sustelo,
Falemos do seu tabernáculo
Dos poetas violoncelo
Musicalidade sem obstáculo
Viagem de apeadeiro singelo
Cultura de fascículo,
Altruísta Joaquim Sustelo,
Radialista sem espetáculo,
Retumbante, brilhante e amarelo!
A encantar, como a procurar oráculo,
Mundo declamado, segredo de prelo!
Musicado, de catedral pináculo
Altruísta Joaquim Sustelo
Cultura, solidariedade e zelo
Horizontes da Poesia, ósculo
Solidariedade; desvelo!...
 
Daniel Costa
 

terça-feira, 31 de maio de 2016

POEMA RECADO PARA O ALÉM (Dia da Mãe)



RECADO PARA O ALÉM (Dia da Mãe)
 
A saudade se mantém
Dia teu, abençoado
Recado para o além
Rendido ao teu legado!
Preces - Jamais se detém,
Ser feliz, teu sorriso amado!
Desvelos se equivalem
Enriquecimento doado
Nove filhos, que te valem
Lar rico, amendoado
Esperança, morreu, já era alguém!
Sonho desejado, doirado
Após, vieram oito – Oh mãe!...
A felicidade, o ameloado!
Teus desvelos te impelem,
Amor arrazoado,
Existentes invejas, provém
Nunca soubeste o invocado,
Esse evidente trem
Agora sei, fica no ar o recado,
Recado para o além,
A felicidade é motivo invejado!...
É riqueza, que nem sempre se obtém,
É criação de postolado!
Foi a herança que deixaste mãe,
É este o meu recado!...
 
Daniel Costa
 

sábado, 28 de maio de 2016

POEMA QUANDO FUI TRADUTOR



QUANDO EU FUI TRADUTOR
 
Especial autor
Vida bem dividida
Quando eu fui tradutor,
Tenaz vida desprendida
Objectivo de construtor
Atividade entendida
Necessidade de co-autor
Língua urdida
Recorrente translator
Inglês, língua expendida
Castelhano assertor
Veio o italiano da Cândida
Assumi ser descritor
Sem mente confundida,
De jornalista editor
Tradução livre, rendida
Várias vezes executor,
Missão cumprida!
Quando eu fui tradutor
Vocação límpida.
 
Daniel Costa

terça-feira, 24 de maio de 2016

POEMA QUANDO EU FUI MARCENEIRO



QUANDO EU FUI MARCENEIRO
 
Porque não carpinteiro?
Profissões de trabalhar madeira!
Quando eu fui marceneiro
Das horas livres, arrumadeira
Seria forma de cancioneiro?
Comigo não foi brincadeira
De criança sagaz altaneiro
Até fabriquei de costaneira,
Para coelhos andar soalheiro,
Para galinhas, palácio – capoeira,
 Eficaz, mestre presenteiro
Banca para trabalhos de rendilheira,
Jogos de matraquilhos, sem empreiteiro,
Construí de forma rotineira,
Mesas secretária, sem dinheiro,
A imaginação resolvia à maneira
Vim a construir escritório verdadeiro,
Magia tenaz e urdideira,
De editor, com ademanes, fronteiro
Resultou abençoadeira,
Quando eu fui marceneiro.
 
Daniel Costa
 
 
 
 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

POEMA QUANDO EU FUI ESTENÓGRAFO




QUANDO EU FUI ESTENÓGRAFO
 
Depois de dactilógrafo
Imaginei novo patamar
Quando eu fui estenógrafo
Visei formação programar
De Xenofonte, coreógrafo!
Saber nova fórmula de declamar,
Do pensador de Atenas hológrafo!
Anotando, em traços poder afirmar
Quando eu fui estenógrafo
Julguei o currículo alfazemar
Atributos de veloz fonógrafo
Diploma passado a animar
 Arvorado em cosmógrafo,
 Estenógrafo, nem valia me diplomar,
Podia ter parado num parágrafo
Porém, me julguei afirmar,
Me julguei filósofo,
Reportando, a confirmar,
Quando eu fui estenógrafo
Antes de poder a voz cromar,
Tirei curso de estenógrafo.
 
Daniel Costa