terça-feira, 24 de maio de 2016

POEMA QUANDO EU FUI MARCENEIRO



QUANDO EU FUI MARCENEIRO
 
Porque não carpinteiro?
Profissões de trabalhar madeira!
Quando eu fui marceneiro
Das horas livres, arrumadeira
Seria forma de cancioneiro?
Comigo não foi brincadeira
De criança sagaz altaneiro
Até fabriquei de costaneira,
Para coelhos andar soalheiro,
Para galinhas, palácio – capoeira,
 Eficaz, mestre presenteiro
Banca para trabalhos de rendilheira,
Jogos de matraquilhos, sem empreiteiro,
Construí de forma rotineira,
Mesas secretária, sem dinheiro,
A imaginação resolvia à maneira
Vim a construir escritório verdadeiro,
Magia tenaz e urdideira,
De editor, com ademanes, fronteiro
Resultou abençoadeira,
Quando eu fui marceneiro.
 
Daniel Costa
 
 
 
 

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