domingo, 15 de maio de 2016

POEMA QUANDO EU FUI CONCERTADOR DE LOIÇA DE BARRO




QUANDO EU FUI CONSERTADOR DE LOIÇA DE BARRO
 
 
Parecerá interessante e bizarro
A imaginação de ganhar dinheiro
Fui consertador de loiça de barro
Necessidade de fazer mealheiro
Com necessidades em casa esbarro,
Ainda criança, mental archeiro
Antes, fabriquei bem, sem erro,
Necessárias peças, como cavalheiro,
Fabriquei brocas de aço, para aforro
Unir cacos por gatos, sem conselheiro
A brocar, esburacava como um zorro
 Colocava peças de arame por inteiro
Previamente, achatadas, lá no bairro,
As pontas dobrava - como engenheiro
Depois, argamassa de socorro,
 Branca cal, trabalho de joalheiro!
Utensílio vedado, sem jorro
Eis como ganhei como garimpeiro,
Fui consertador de loiça de barro,
Sendo consertador tarimbeiro.
 
Daniel Costa
 

1 comentário:

  1. Interessante! Nunca tinha ouvido falar nesta profissão, Daniel.
    abraços e boa semana.

    ResponderEliminar