AMOR DE
SOLÁRIO
Pegara no breviário
Retrocedendo aos
tempos de escola
Amor de solário
Breviário e sacola
Sonho de anedotário,
De bastante graçola
Não incluía,
infantário
Procurava já uma
bitola
Sonho já sério, de
ideário
De telescola
O anjo me observaria
voluntário
Veria uma antiga vitrola?
Como corolário
Me catapultou como mola,
Como um templário
Me senti carola!
Tinha-me feito
fundibulário
Passei na via láctea,
avistei Angola
Adorei o pôr-do-sol como hospitalário,
No planalto da Lunda,
com estola
Atingi a Galáxia, com
o meu vocabulário
Voei, parecia à
deriva, como estarola
Devia parecer sumário,
Mendicante de esmola,
Sem horário,
Com caçarola
Entrementes me senti
fabulário
Me fixava no que
parecia argola
Senti irresistível vontade de não ser
perdulário
Depois de mirar bem
como Zola
Bonita mulher, beleza
de vestuário
O seu vestido
estampado a parecer girandola
Nossos olhares se
cruzaram, em jeito de angulário
Como bússola
Faiscaram como olhos
de dinossáurio
Depois aconteceu a
provável beiçola
Acordei reptilário,
Porém, a mulher de
madrepérola
Era o amor de solário,
Que o anjo me reservara
como amor de parábola,
Amor de solário!
Daniel Costa
Boa noite!!!!!
ResponderEliminarLindo poema!!!
Sinto na pele e no coração o que quer dizer.
Seja qual for o nosso mais recatado e querido sentimento, Ao Amor Solário o que ficará ?
Um amor solário deixa sempre o sol pelo menos quando se penetra em sonhos para viver um grande amor.
Foi isso que vc tentou exprimir no seu rico poema!
Caríssimo poeta, foste fundo em seu poetar ... está lindíssimo, adorei ler-te...
Abç amigo !
Boa noite amigo Daniel
ResponderEliminarVim te trazer o meu abraço pelo dia de hoje. E como é gostoso dar um abraço em alguém que a gente admira. Feliz dia do abraço!
Gracita