AMOR
DE LANTEJOULAS
Imaginar
papoilas
Sentir
o seu ondular
Amor
de lantejoulas,
É
sentir o vermelho a brilhar
Amor
de cúpulas
Modelar
Sonho
de fábulas,
Sonho
regular!
O
anjo me observava sem cábulas
Para
se guiar
Como
se, se guiasse no desfiladeiro das Termópilas
Com seu
pensamento pendular
No
íntimo o seu atlas,
A me
auscultar
Me ministrou
aulas,
Para
aptidão de me içar
Para
o que me apetrechou de molas
Evoluí
num ritmo pendular,
A
saltitar como bolas
Depois
me senti voar
Simples,
como se rumasse a Bruxelas
Porém,
já noutra Galáxia a me consolidar,
A me
consolidar como féculas
Nada
de especial previa olhar
Mas
em ponto definido, por fórmulas,
Estava
a estacionar
Encantadora,
como toques de violas
Reparei
numa mulher doce, como torrão de açúcar.
De
olhar risonho e meigo, sem máculas
A
mulher, numa vénia, pareceu dissimular
A cabeça
baixou, de várias fórmulas,
Formas
de me encantar!
Quando
acordei, a sentir tremer as glândulas,
Meu
coração oprimido, eu a recapitular,
E eis
uma voz oculta, vinda das vielas
Me
anunciou a dita desse amor, me vir entregar,
Amor
de lantejoulas,
Minha
deusa, eu contigo jamais vou vacilar!
Amor
de lantejoulas!
Daniel
Costa
Fotos getilmente cedidas por Severa Cabral (escritora)
Fotos getilmente cedidas por Severa Cabral (escritora)
Amigo Daniel !
ResponderEliminarHaja lantejoulas para enfeitar tão bela poesia!
As lantejoulas ganharam o brilho diante da beleza dos teus versos que suavemente se transformam em imagens que eu leio, como uma tela pintada .E interpretando as metáforas, que sempre me diz que noutra Galáxia teu anjo inspira e expira e descobrem um caminho na compreensão emocional. É o mérito da sua bela escrita.
Abç amigo !!!!!!!!!