segunda-feira, 3 de junho de 2013

POEMA AMOR DE LANTEJOULAS



AMOR DE LANTEJOULAS

Imaginar papoilas
Sentir o seu ondular
Amor de lantejoulas,
É sentir o vermelho a brilhar
Amor de cúpulas
Modelar
Sonho de fábulas,
Sonho regular!
O anjo me observava sem cábulas
Para se guiar
Como se, se guiasse no desfiladeiro das Termópilas
Com seu pensamento pendular
No íntimo o seu atlas,
A me auscultar
Me ministrou aulas,
Para aptidão de me içar
Para o que me apetrechou de molas
Evoluí num ritmo pendular,
A saltitar como bolas
Depois me senti voar
Simples, como se rumasse a Bruxelas
Porém, já noutra Galáxia a me consolidar,
A me consolidar como féculas
Nada de especial previa olhar
Mas em ponto definido, por fórmulas,
Estava a estacionar
Encantadora, como toques de violas
Reparei numa mulher doce, como torrão de açúcar.
De olhar risonho e meigo, sem máculas
A mulher, numa vénia, pareceu dissimular
A cabeça baixou, de várias fórmulas,
Formas de me encantar!
Quando acordei, a sentir tremer as glândulas,
Meu coração oprimido, eu a recapitular,
E eis uma voz oculta, vinda das vielas
Me anunciou a dita desse amor, me vir entregar,
Amor de lantejoulas,
Minha deusa, eu contigo jamais vou vacilar!
Amor de lantejoulas!


Daniel Costa

Fotos getilmente cedidas por Severa Cabral (escritora)

1 comentário:

  1. Amigo Daniel !
    Haja lantejoulas para enfeitar tão bela poesia!
    As lantejoulas ganharam o brilho diante da beleza dos teus versos que suavemente se transformam em imagens que eu leio, como uma tela pintada .E interpretando as metáforas, que sempre me diz que noutra Galáxia teu anjo inspira e expira e descobrem um caminho na compreensão emocional. É o mérito da sua bela escrita.
    Abç amigo !!!!!!!!!

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