domingo, 16 de junho de 2013

POEMA AMOR LIBIDINOSO




AMOR LIBIDINOSO
De imaginação vertiginoso
Amor ao primeiro olhar
Amor libidinoso,
Se pode pensar,
Porque não o imaginar apenas venturoso?
Até ao momento de consumar!
Em que tudo será mais gostoso,
Mesmo que na intimidade, possa certos rumos tomar!
Partindo sempre dum jeito terno e amoroso
Era eu a sonhar!
Um anjo de mim cuidava mimoso,
Lhe pareceu no sonho rejubilar
Rejubilar num sonho portentoso
Pensou ter de mim muito a esperar,
A modos que a ensaiar um amor libidinoso
Sorriu e me pensou, menos vulgar,
 Me alou pressuroso
Em pouco estava a girar no éter, no ar
Atingi o metafísico vertiginoso,
Depois, depois, andei por uma Galáxia a planar
Jamais saberei como poisei em terreno tão aquoso!
O mirei devagar
Reparei na mulher junto, esse ser formoso,
Uma mulher bonita de admirar
A olhei me senti ditoso,
Mais ainda quando ela comigo cruzou o seu olhar,
A seguir, acordei desditoso,
Desditoso, com o olhar a vaguear!
Foi então que, ao longe, escutei um coro harmonioso,
Coro de anjos e arcanjos! A beldade me vinham doar,
Amor libidinoso,
Com quem iria trocar carinhos de amor impar!


Daniel Costa

1 comentário:

  1. Bom dia amigo Daniel !
    Com esse texto libidinoso,vc nos mostra que realmente estás entre os melhores poetas...
    Esse poema com todo sensualismo fez-se noutra Galáxia um amor vivido cheio de romance.
    Entre a criatividade e a inspiração você sempre supera nos dois...
    Abç amigo !

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