AMOR DE MONÓLOGO DO SILÊNCIO
Pilatos,
Pôncio
Monologava
Amor de
monólogo do silêncio
Compenetrado,
as mãos lavava
Fez
como Prudêncio,
Não
falava
A voz
do povo era o anúncio,
Que a
Pilatos preocupava
Era
prenúncio, era que eu sonhava!
Um anjo
adventício
No
meu sonho adentrava
Como
um núncio,
Junto
ao meu leito expiava,
Para
meu beneficio,
Em
pouco, o anjo me alava,
Tão abnegado
e cônscio!
O anjo,
o meu fervor admirava,
Me
concedeu auspício,
Já em
outra Galáxia, a voar rodopiava,
Até
que, admirado, sem bulício,
Numa
clareira, certa alma invisível me travava
Olhei
abismado, como um fenício,
Olhei
bem, lá estava com a autenticidade de aldraba
Uma pedreira
de calcário vitalício.
A
servir de moldura a uma bonita mulher que posava!
Juro
que não era artifício!
A
mulher de tão bonita brilhava!
O meu
coração, em sacerdócio:
-
Para a beldade olhava,
O
seu, com o meu de cruzou, como fogo de artificio,
De
imediato o meu coração se apaixonava,
Porém
o feitiço se quebrou, por Confúcio!
Acordei,
os meus olhos, esfreguei, vi nada
Ruíra
o almejado palácio,
Foi
então que a minha mente se viu confortada,
Ao
lado, na parede um indicador sombreado era o rácio,
Era a
beleza da mulher, que o anjo fez seguir a minha pisada!
Amor
de monólogo do silêncio,
Consumação
pelos deuses e deusas aprovada!
Daniel
Costa
Boa tarde amigo Daniel!
ResponderEliminarBelo poema! Belas fotos da amiga Severa!
Agradeço por sua carinhosa visita ao meu espaço.
Beijos em seu coração da amiga Fernanda Oliveira
Oi, Daniel.
ResponderEliminarBelos versos.
Bjs.
Boa noite amigo Daniel !
ResponderEliminarO monólogo do silêncio possui diversos tipos de vozes, com diferentes usos a depender da situação do diálogo.
Mas seu poema ultrapassou mais uma vez todo o silêncio para se aprofundar numa outra Galáxia ...comprovando que o amor existe e mora no coração do poeta .
Abç de boa noite !!!!!!!!!!
Até no silêncio participamos de um monólogo, ao ouvir nossos próprios sentimentos, que não se calam. Bjs.
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