quinta-feira, 31 de março de 2016

POEMA NÓMADA FLUENTE DIGITAL




NÓMADA FLUENTE DIGITAL

 

Imaginemos um edital

Édito anormal e nómada,

Nómada fluente, digital

Pronto a atender a chamada

Ainda que seja zenital,

Da terna e eterna amada,

Do novo mundo interdigital,

A configurar alvorada

Elipse estrutural e orbital

Da celeste abóbada

Em galáxia intercontinental

Agridoce, amendoada

Rastos de luz e cristal

Cariz de musical balada

Nómada fluente digital!

Sopro, evidente baforada,

Cerimonial em forma dialectal,

Forma assaz brejeirada

Postura pura e vertical

Diligente caminhada,

Nómada fluente digital.

 

Daniel Costa
 
 

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