segunda-feira, 15 de abril de 2013

POEMA AMOR PRAZENTEIRO




AMOR PRAZENTEIRO


Não há amor como primeiro,
Dizem, mas por jeová!
E o amor prazenteiro?
O que será?
Subi ao outeiro.
Pensei nas bodas de Caná,
Viajei num veleiro
Oh!... madre Teresa de Calcutá!
Oh, o do Rio Tejo avieiro!
A união das vossas vozes a Deus chegará!
Num soar verdadeiro,
Estar na tropical Belém do Pará
Amar o mundo inteiro,
Sonhar com Judá,
Me sentia um caos verdadeiro,
 O meu anjo protector me valerá!
Em Fevereiro,
Na sua protecção me acolherá,
Ainda que aventureiro!
Me transformará,
Entre galáxias, sem parceiro,
Planar me fará,
Será ele um oculto timoneiro?
Bonita mulher me apontará,
Sorridente, afável, brilhante luzeiro,
Deuses… que mais se quererá?
Do amor um guerreiro?
Certo maná!
Amor prazenteiro!
A linda mulher se transformará!
Me desafiando, num jeito de amor brejeiro,
De pé, de preto, me encarando, como orixá!
Acordei então, ordeiro!
Quiça – Quiça – Quiça!
Quando tudo me pareceu verdadeiro!
Olhei além do Ceará,
E o invisível anjo certeiro,
Seta de Cupido, olá!
Amor prazenteiro!
Me pertenceria já?



Daniel Costa

2 comentários:

  1. Amigo Daniel !!!!!!!!!!!!!!
    "...Quiça – Quiça – Quiça!
    Quando tudo me pareceu verdadeiro!
    Olhei além do Ceará,
    E o invisível anjo certeiro,
    Seta de Cupido, olá!
    Amor prazenteiro!
    Me pertenceria já?..."
    Poema cheio de interrogações e duvidas...,ou seja,que os anjos possam guiar esse amor que porventura deixe de quiçá,mesmo sabendo que tem quem goste de viver na dúvida e sinta tanto prazer que chega a ser PRAZENTEIRO.
    Abç amigo !

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  2. O amor é presente e tem que oferecer prazer. Nem sempre é o primeiro, alimentado por ilusões e falta de maturidade. Há uma hora especial para que chegue, independente de distância e isolamento. Bjs.

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