AMOR GINGÃO
Tal como um rufião
Num sonho, vivenciei
Amor gingão
Mais pesadelo,
padronizei!
Me pareceu estar na
vastidão,
Num caos, ironizei!
Agora eu era rufião,
Me orientar porfiei,
Me sentia fadistão
Desejava moderação,
equacionei!
Quando senti a doçura
de uma mão,
Mão leve e suave: do
anjo, imaginei!
Possível bênção!
Contentamento foi o
que revelei,
Quando me senti
bodião,
Daqueles que pesquei,
Eis que me senti num
hidroavião
Nas águas planei
Voava num seu vagão,
Numa rapidez, que
nunca contei
Rumava a outra
galáxia, a uma nova região
Outra esfera, uma ideia
que afaguei,
Tanto queria, o amor de outra dimensão!
Onde a luz e as flores
desejei,
Afastar o amor gingão,
Como um dia projectei!
Seria a ocasião?
Ocasião de amar que
vaticinei!
Me fui sentindo voar no mesmo furgão
Entre galáxias voei
Parei junto a festa,
antevi um faustão
Flores, muitas flores:
confirmei!
Brilhava a luz, no
grande salão!
Sempre afirmarei!
Entre elas, o mais
lindo florão!
Linda mulher eu
admirei,
Trocámos olhares e por
ela me apaixonei
Fiquei prisioneiro da
comoção,
Quando o sonho, se
esfumou, anotei!
Foi como um sonho de
Verão,
O anjo, ora insólito,
avistei
Me apontou a mulher “peixão”,
A mulher que no sonho amei,
Estava ali a mansidão!
O amor que preconizei!
A apagar o meu
estatuto de gingão,
Chegara o verdadeiro
amor que cismei
Amor gingão
Soletrei e apagueI
A dar lugar a novo
amor, a nova visão!
Daniel Costa
Amigo Daniel !
ResponderEliminarDepurando no seu poema encontro uma constante revelação no amor gingão,será uma adaptação para o amor presente?Espero que sim,que nos sonhos que viajas em outra Galáxia te faça em eterna evolução e que ao acordar,teu crescimento poético eternize em mais um grandioso poema.
Abç de dia de domingo !!!!!