segunda-feira, 24 de julho de 2017

POEMA ZÉ HUMILDE, NINGUÉM



ZÉ HUMILDE, NINGUÉM
 
Trabalhos se erguem
Zé povo a ver as elites
Zé humilde, ninguém
Povo é visto como o zénite,
Quando convém!
O povo, o Zé, será aceite
Ouve rogos de alguém,
Depois não passa de arrebite,
Elites olham o Zé com desdém
Quem é esse Zé? É enfeite?
Seus arroubos obliqúem!
Zés, Zé… Dos poderes satélite!
Zé humilde, ninguém
Elites de voraz apetite
Vales na volta, quando convém,
Exibirás, Zé, efémero convite!
 
Daniel Costa
 
 

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário