segunda-feira, 24 de julho de 2017

POEMA MEIGA E TERNA AVÔ JESUINA



MEIGA E TERNA AVÓ JESUÍNA

Do século XIX heroína
Até ao XX andou o relógio
Meiga e terna avó Jesuína
Em 1957 foi fim do martirológio
Sem sofrimento, partida repentina
Desse valoroso anjo egrégio
Com quatro bebés, mulher menina!
Enviuvou, quis o Régio
De novo casou, divina!
A casa de mais quatro foi refúgio
Deus deu mais um, pura adrenalina!
Nove, embalou, privilégio?
Reforma pombalina?
Para vida de amor e prestigio?
O segundo, cedo endoidou, ela não desatina
Vinte e seis netos; viu, consumado o adágio!
Meiga e terna avó Jesuína!

Daniel Costa


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