A SOPEIRA E O MAGALA
Verdadeira opala
Em tempos, em Lisboa
A sopeira e o magala
Recordar não é à toa
Aos Domingos, era à pala
Folga dava a patroa
Nos bailes abriam a ala
Certos pares rodopiam na proa
A sopeira e o magala
Menos em Domingo de Páscoa
Férias de gala
Se ia em procura da broa
Festa de mesa na sala
Na aldeia, tudo virava pessoa
Ao tempo, a época era de escala
Revolução estava na névoa
Tudo era rara mandala
Quiça antinódoa
Que a sociedade propala
Fragmentada amêndoa
A sopeira e o magala.
Daniel Costa
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