MEU
REI
Há coisas reles direi
Um dia Minerva rainha
Disse-me: olha meu rei!
Quisera, não fosse jogo ou quimera
Ser rei pode ser de coisas banais, eu
sei
Vou contar uma história:
Ainda não a contei
A história que trago na lembrança
Mencionava um poderoso rei
Dela fazia parte o príncipe
Se Minerva sabe? Como saberei?
O príncipe vivia no castelo doirado
De triste, nem parecia filho de rei
O pai rei, já sofria de ver o filho
triste e amargurado
Mandou chamar adivinhos, sabedores
de lei
Como resolver o teorema?
Disseram ao rei e a vocei
Bastaria o príncipe vestir a camisa de um
homem feliz
E ressuscitaria um novo homem rei
Poderoso, o soberano decretou:
Por todo reino emissários em
procura enviarei
E logo todo o reino revisto foi
Lá nos confins, pastor simples, tu
sabes e eu sei
Fazia trinados na sua flauta
pastoril
Em sentido figurado, escutei
Perguntado se era feliz!
Pois feliz com o meu rebanho,
viverei
Quanto queres pela tua camisa?
Pede o que quiseres, ordens do
nosso senhor rei
Sabes a resposta Minerva?
Sou feliz assim: nunca tal peça
usei!...
Daniel Costa
Poema imperativo que se torna mais um colossal,uma das suas obra-prima dos poemas que emanas.
ResponderEliminarAplausossssssssss