segunda-feira, 2 de julho de 2012

POEMA MEU REI



  

Sony Music/ Divulgação
MEU REI
Há coisas reles direi
Um dia Minerva rainha
 Disse-me: olha meu rei!
Quisera, não fosse jogo ou quimera
Ser rei pode ser de coisas banais, eu sei
Vou contar uma história:
Ainda não a contei
A história que trago na lembrança
Mencionava um poderoso rei
Dela fazia parte o príncipe
Se Minerva sabe? Como saberei?
O príncipe vivia no castelo doirado
De triste, nem parecia filho de rei
O pai rei, já sofria de ver o filho triste e amargurado
Mandou chamar adivinhos, sabedores de lei
Como resolver o teorema?
Disseram ao rei e a vocei
 Bastaria o príncipe vestir a camisa de um homem feliz
E ressuscitaria um novo homem rei
 Poderoso, o soberano decretou:
Por todo reino emissários em procura enviarei
E logo todo o reino revisto foi
Lá nos confins, pastor simples, tu sabes e eu sei
Fazia trinados na sua flauta pastoril
Em sentido figurado, escutei
Perguntado se era feliz!
Pois feliz com o meu rebanho, viverei
Quanto queres pela tua camisa?
Pede o que quiseres, ordens do nosso senhor rei
Sabes a resposta Minerva?
Sou feliz assim: nunca tal peça usei!...
Daniel Costa
 

1 comentário:

  1. Poema imperativo que se torna mais um colossal,uma das suas obra-prima dos poemas que emanas.
    Aplausossssssssss

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