terça-feira, 28 de agosto de 2012

POEMA SOLADO BRASILEIRO

 
  
SOLADO BRASILEIRO
Não se destinavam ao Rio de Janeiro
O sítio da cidade maravilhosa já existia
Solado brasileiro
A colonização se construía
Em retrocesso de pioneiro
 Num sonho que, no tempo retrocedia
Estava o poeta naquele luzeiro
Quando o anjo da guarda em vigia
Solado não havia, primeiro
O amor o conduziria
  A um resplandecente outeiro
Ainda o sonho vivia
 Já via enamorado o actual Rio de Janeiro
Por amores a uma bonita dama, sofria
Por ela percorreria o mundo inteiro
Porém não podia
Ainda que com solado brasileiro
Num esfregar de olhos, o sonho se desfazia
Aquele sonho, que lhe pareceu pioneiro
Como se vivesse algures noutra galáxia não ruía
O solado brasileiro,
O amor à dama para todo o sempre ficaria
O Senhor do Corcovado, naquele outeiro
Um dia voltar a avistar, a si prometia
Em virtude do solado brasileiro
O amor à dama não feneceria
Com solado brasileiro,
A dama a sua mão lhe concederia!
Daniel Costa
Fotos: gentimente cedidas por Severa Cabral escritora

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

POEMA AMOR VIVIDO

 
AMOR VIVIDO
Há amor dividido
O amor pela humanidade
Porém temos o amor de perto vivido
Amor de verdade
Com bonito e íntimo sentido
Amor de apelo diferente
Poderá ser diferido
Cogitava no meu sonho remanescente
Eis que o meu anjo me pegou compungido
Fez-me voar em sentido diferente
 Noutro sentido
De repente noutra galáxia reluzente
Amor vivido
Voava num bonito cavalo alado, diferente
Voava entre nuvens e estrelas, senti um vagido
Uma estrela brilhava, parecia contente
A cintilar de amor convidativo
Seria mais a oriente
Parecia preconizar amor a sós, unido
Sonho diferente
Sem nada dizer, conduziu-me nesse sentido
Senti que estava a sós com a minha amada de sempre
Oh... que hino vivido!...
O encantamento acabou de repente
A viagem fazia sentido
Acabou num sonho com uma bonita estrela reluzente
Com uma grande comoção em grunhido
Amor… amor… amor sentido
Daniel Costa
Foto gentilmente, cedida por Severa Cabral escritora

domingo, 19 de agosto de 2012

POEMA À BEIRA DO ABISMO



 

AMOR À BEIRA DO ABISMO
Não sonhei com o xintoísmo
No sonho via-me e intuía
Amor à beira do abismo
Os sonhos podem iludir,
Iludir de fascinação e lirismo
No meu mundo dos sonhos aconteceu
Num repente, desapareceu o abismo
Apareceu-me uma linda amazona
Pareceu realismo
O meu coração, descompassado bateu
Oh! Mundo de sonho e de idealismo!
Ao mesmo tempo um anjo,
Uma mulher, envolta numa flor, que altruísmo!
Me alou, me elevou à galáxia sereneia
Sempre fiéis conduziam-me ao país olianismo
Já se vê, os mesmos corcéis!
Estacaram num espaço verde, com altruísmo
A mesma amazona, ali evoluía
O amor voltou a fervilhar com todo o sentimentalismo
A mesma flor, num sinal de amor
Pareceu acenar, como que a questionar: agora onde vês o abismo?
Se te apraz, volta ao teu sonho
Fica a amar a linda a amazona, sem lirismo
Repara, no verde e na flor
Os deuses, te premiaram com um amor, a tua fé no realismo
Amar sempre, é vertente!
É missão de amor sem fanatismo
Daniel Costa

terça-feira, 14 de agosto de 2012

POEMA ESTRANHA LOUCURA


 

 

ESTRANHA LOUCURA
Quem vive no amor, na brandura
Por vezes, os deuses
Concedem estranha loucura
No meu mundo dos sonhos
Um anjo parece já velar com ternura
Num sonho, vislumbrava o firmamento
Estranha loucura
Se apossara de mim naquele momento
O anjo se apresentou com sua doçura
Fez-me elevar ao éter
 Num ápice, voava numa galera, pareceu cor de verdura
Dois póneis galhardos e luzidios
Voando na galáxia a conduziam com bravura
A certa altura, o que parecia um sabiá
Assobiou para chamar a atenção para uma cena
Como já vira numa sessão,
Os póneis, parecendo, sem comandos estacaram então
Uma bonita gaiata, dava vida à verbena
Apreciar foi meu condão
Foi sonho colorido, como em tela de cinema
Não mais a esquecerei
Jamais olvidarei a cena
Para sempre amarei a gaiata
Estranha loucura
Abruptamente o sonho findou
Numa doce gosto, uma cura
O amor que enobrece germinou
Estranha loucura!...
Daniel Costa

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

POEMA VERDADES




 
VERDADES
Sem sombras de vaidades
Amo uma vida de paixão
Adoro o amor construído de verdades
Concretamente, direi: sempre vivi apaixonado
Vivo de amor e amizades
O positivismo dedicado à vida
Despertou os deuses das verdades
Elevaram-me a uma segunda encarnação
Porque detestei sempre climas de malvadez
Um anjo me apareceu em sonhos
Fez-me voar ao infinito, onde os amores são de todas as idades
Num repente lá estava eu deslizando entre nuvens
Avistava amores de verdades
Com breves passagens no vácuo
Onde avistava flores de fertilidades
Mundos sem clamores de dores
Jardins de afinidades
Voavam os corcéis, sempre fiéis
Desceram no país tonalidades
Para ver amores íntegros e integrais
Apenas verdades
Sombras jamais
Salutares amores e amizades
Que privilégio, meu amor!
Para depois acordar a sentir os desejosos de trair verdades
Se me é permitido, o que os meus sentidos viram
Inconscientes talvez, foram amores e verdades
Devemos lutar para que em toda a terra, amores,
Só apenas de verdadeiras lealdades
Pugnemos, os fiéis, demos exemplos
Por amores e verdades
Daniel Costa

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

POEMA TANTO TEMPO




 
TANTO TEMPO
Sonho ou evento?
Exemplo de forma de vida, talvez
Tanto tempo
Se sente de forma indefinida
A imaginação em delírio de espavento
Acto de sonhar, como se tivesse a realizar?
Num repente eu era elemento
Como um ser alado,
Voando entre nuvens e no tempo
Assim me movia em galáxia diferente
Olhando via harmonia e não tormento
Sempre alado, acordado parecia:
Tanto tempo!
Regressei, deveras acordado, que vi?
Extrema corrupção em monumento
Grande despautério
Tinha-se passado tanto tempo.
 A parecerem, anos-.luz,
Um momento!...
Os pobres a pagarem,
A sustentarem os ricos, com sua suas vidas de tormento
A pagarem para que se fizesse justiça
Com tanto tempo?
Para quem tão mal faz,
Quem só para o mal tem certa espécie de talento
No planeta terra, instalou-se o caos,
No preceito de quem pode viver num meio fraudulento
A burocracia da justiça aconteceu um dia!
Para a eternidade, por todo o tempo?
Daniel Costa