sexta-feira, 13 de novembro de 2015

POEMA SOL, A CAPA DOS POBRES



SOL, A CAPA DOS POBRES 
Exemplos quixotescos nobres
Poesia das areias dos caminhos
Sol, a capa dos pobres
Pés desnudos, hoje pergaminhos
Gelados, a causar torpor e febres
Na frente, pais cismam sozinhos:
- Pai! Olha a rijeza dos germes!
Imaginação em redemoinhos:
- Filho vem aí a capa dos pobres!
Desponta a aurora, em torvelinhos
Gelos modelados em jeito de timbres,
Ovaladas folhas, modelaram, adivinhos
Desponta a verdadeira capa dos pobres,
Sol com raios brilhantes sem burburinhos
Aquecendo as almas, as fazendo alfobres
Pés saltitantes, aquecendo aos redemoinhos
Ó sol, muita pobreza, desnuda, encobres!
Tu que aqueces o mundo e crias o rosmaninho,
Sol, a capa dos pobres,
Sempre te louvarei com sorrizinhos.
 
Daniel Costa
 
 
 

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