

AMOR
PRAGMÁTICO
Sonho
soberbo lunático!
Metafísico,
estonteante!
Amor
pragmático
Digo,
delirante,
Antes
de sobrevoar o Antártico
O
anjo mediático, atuante,
Em
pessoa, se mostrou viático,
Eu em
estado delirante,
Num
País do Hemisfério sul, eu lunático,
Onde era viajante?
Me
questionei, enfático!
Corria
tudo num milésimo de instante,
Tanto
mundo visitei, assim como anárquico
Noutra
Galáxia me encontrei, inebriante!
A
interferência do anjo, carismático,
Que
desaparecera, porém faiscante!
Seria
ele a me conduzir pelos céus, como em arco?
Haveria
um horizonte?
No
trajecto me senti feliz, não sorumbático,
Senti
tudo estonteante!
Sempre
pragmático,
Sem
saber como, já estava frente a uma mulher amante!
Linda
amante de um bebé, senti amor pragmático
Ao
bebé chamei Saulo, era deslumbrante!
A
mulher apresentava tez de avó, telepático!
A
mulher era fascinante!
Cabelos
loiros, gola grande, branco aromático!
Fixei
de modo alucinante,
Me
apaixonei , por ora, um pouco fleumático,
Nisto
acordei, como se fora falso viajante!
A
modos, que a me sentir trôpego e apático
Logo
o som pastoril de uma flauta, chamejante!
Meu
olhar atraiu simpático,
A
bonita mulher me sorria a perguntar calmamente,
-
Amor pragmático!
Queres
ser meu amado amante?
Amor
pragmático!
Aceitei
logo, sem titubear naquele instante!
Daniel
Costa