terça-feira, 27 de outubro de 2015

POEMA QUANDO O AMOR ACENAR




QUANDO O AMOR ACENAR
 
Quando o coração ordenar,
Deixa o íntimo em ebulição
Quando o amor acenar,
Chama de ternura e afeição
Deseja a magia serenar
Emitindo uma confissão
Fazendo tudo para acetinar,
Para atrair terna afeição,
Com vontade adornar
De intensa perfeição
A alma pura e alva doar
Recolhendo veneração,
 Serenidade a demandar
Terna concentração
 Nossos corações a planar
Amor… Amor por devoção,
Eu e ela … Eu e ela a jardinar
Em, verdadeira comunhão
Quando o amor acenar.
 
Daniel Costa

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

POEMA AMOR SAUDOSO



AMOR SAUDOSO 
 
Amado ditoso
Poeta inspirado
Amor saudoso
Olhar apaixonado
Desejo pecaminoso
Pensamento doirado,
Requinte melodioso
Porte de namorado
Amor saudoso
Profundo amado
Sente-se ditoso
Por ser venerado
Coração zeloso
Moderno atinado
Terno e cioso
Vivaz e apaziguado
Amor saudoso.
 
Daniel Costa

sábado, 17 de outubro de 2015

POEMA ANJO DO OTIMISMO





ANJO DO OTIMISMO
 
Apelo de intimismo
Fazendo jus ao desejo
Anjo do otimismo
Benesses almejo
Vivo nesse quimismo
Em jeito de solfejo
Onda de academismo
Intermitente som de realejo
Provocando animismo
Isento de pestanejo
Sempre com dinamismo
Química de sertanejo
Postura de atletismo
Singrando como em brejo
Anjo do otimismo
À tua divindade cantarejo
Seguindo com estoicismo
Fazendo da vida gracejo
Amor de mediatismo
Incólume - Prevejo
Anjo do otimismo.
 
Daniel Costa

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

POEMA QUANDO FUI DA CIVIL CONSTRUÇÃO




QUANDO FUI DA CIVIL CONSTRUÇÃO
 
Digo e redigo, sou filho varão
Talvez bastante industrioso
Quando fui da civil construção
Era bem novo, quiçá laborioso
Por me sentir em coo produção
Ou sentia apenas gosto saboroso
Adolescente, interagi em electrificação
Do meu rincão sempre atencioso
Depois trabalhei nas obras, nova função
Em edifícios, sempre buliçoso
Participar em concerto de estrada foi ocasião
 Trabalho rural, onde fui esperançoso
Procurei não precisar de procuração
Para o meu sentir ambicioso
Muito menos frustração
 Sentir de júbilo radioso
Quando fui da civil construção.
 
Daniel Costa
 
 


 


 

sábado, 3 de outubro de 2015

POEMA QUANDO FUI GUERRILHEIRO




QUANDO FUI GUERRILHEIRO
 
Embarquei em Janeiro
Para imposta aventura
Quando fui guerrilheiro
Pareceu sorte, postura
A guerra seria mealheiro
Via nesse, glória e fartura
Pagela, arte de cavaleiro
Metralha na contextura
De Peniche, não penicheiro
Nunca estive lá, em má altura
Quando fui guerrilheiro
Esqueci a agricultura
Adreguei ser cavaleiro
Num sertão de mata pura
Nambuangongo brejeiro
Regressos sem agrura
Terminei a ser mor rancheiro
Nomeado, doçura
Em posto fronteiro
Feliz conjuntura
Quando fui guerrilheiro.
 
Daniel Costa