AMOR DE
ASTÚCIA
Usemos
sempre argúcia
Ainda
que em questões de amor
Também
podemos ter amor de astúcia
Para
amar com mais sabor,
Coerente
audácia,
Elegância
de tenor,
Era o
meu sonho, seria clarividência?
Abrangente
rigor?
Sentida fragrância!
A auréola
dum anjo, emprestava à cena fervor,
Com
santidade e acutilância
Teria
a incumbência do Senhor,
De me
destinar diligência,
Meritório
fervor!
Nem senti
a incumbência
Nem superentendi,
nem fui autor,
Senti
apenas assistência,
Pareceu
em jeito de fragor,
Quando,
qual grão de pó, nos ares evoluía
Passei
a barreira do som com estertor,
Já em Galáxia diferente me sentia,
Me
senti voando como tenor,
Baixei
e estaquei, talvez dos deuses conveniência!
Ou
outro vetor!
Mirei,
vi muitas flores, a realçar uma mulher delícia,
Galerias
de flores, a realçar uma flor,
Ela
era bonita, na sua imponência,
Me
apaixonei por aquela mulher amor!
Me
senti correspondido, em consciência,
Após,
me senti acordar, sem recordar o anjo mentor,
Sem
convergência!
Porém,
os deuses, permitindo-o ser meu protetor,
Por
seu intermédio era premiada a minha astúcia,
O meu
integro pundonor,
Amor
de astúcia!
Daniel
Costa