quinta-feira, 11 de julho de 2013

POEMA AMOR DE ASTÚCIA


AMOR DE ASTÚCIA

Usemos sempre argúcia
Ainda que em questões de amor
Também podemos ter amor de astúcia
Para amar com mais sabor,
Coerente audácia,
Elegância de tenor,
Era o meu sonho, seria clarividência?
Abrangente rigor?
 Sentida fragrância!
A auréola dum anjo, emprestava à cena fervor,
Com santidade e acutilância
Teria a incumbência do Senhor,
De me destinar diligência,
Meritório fervor!
Nem senti a incumbência
Nem superentendi, nem fui autor,
Senti apenas assistência,
Pareceu em jeito de fragor,
Quando, qual grão de pó, nos ares evoluía
Passei a barreira do som com estertor,
 Já em Galáxia diferente me sentia,
Me senti voando como tenor,
Baixei e estaquei, talvez dos deuses conveniência!
Ou outro vetor!
Mirei, vi muitas flores, a realçar uma mulher delícia,
Galerias de flores, a realçar uma flor,
Ela era bonita, na sua imponência,
Me apaixonei por aquela mulher amor!
Me senti correspondido, em consciência,
Após, me senti acordar, sem recordar o anjo mentor,
Sem convergência!
Porém, os deuses, permitindo-o ser meu protetor,
Por seu intermédio era premiada a minha astúcia,
O meu integro pundonor,
Amor de astúcia!



Daniel Costa

terça-feira, 9 de julho de 2013

POEMA AMOR ETERNO POR LENTES




AMOR ETERNO POR LENTES 


Me questionei, quantos serão os meus parentes?
Depois ainda, o ser amado é parente por afinidade?
Amor eterno por lentes!
Nunca deixaremos de ver a verdade,
Antes de passarmos por várias vertentes,
Antes de chegarmos à eternidade,
Amores jamais se sentirão carentes,
Assumam sempre a sua faculdade!
Assim sonhava eu, ao sabor de torrentes,
Em suma felicidade,
Senti um anjo, parecia acompanhado de intendentes,
Viriam expiar, o meu teor de humanidade?
Me reservariam, missão sem precedentes?
Sonhava sem imaginar a responsabilidade,
Responsabilidades permanentes e incandescentes,
Parecia misticismo – me senti volátil, com afabilidade!
Voava numa plataforma de Galáxias salientes
Parecia rumar à eternidade!
Me senti numa das Galáxias, das diferentes,
Ali continuei a voar, com inflexibilidade,
Aos repelões, a parecer repentes!
Desci com intensidade,
Olhei os flancos, com olhos cadentes
Que vi eu? Uma mulher bela, posando numa herdade!
Olhei para ela, firmemente, sentidos dormentes!
Ela, o seu olhar colou no meu, com humildade,
Parecia festiva, como diva, meus deuses confidentes!
Eis, senão, quando acordei – Oh, divindade!
Em grandes agitabilidades!
Escutei melhor, era uma vitrola, som de felicidade!
Não vi o anjo mas um dos intendentes,
Me trazia a brilhantíssima mulher, parecendo vidente,
A acolhi de olhos comoventes,
Amor eterno por lentes! 


Daniel Costa


POEMA AMOR DE COMUNHÃO





AMOR DE COMUNHÃO

Amar só tem uma versão
Amar, com amor ardentoso,
Amor de comunhão
Há bastantes tipos de amor, até o amistoso!
Mas só um, trás ao espirito a alimentação
A alimentação material de cariz carinhoso,
Sonhava eu, fogoso na ocasião,
Sonho verdadeiramente, animoso!
Um anjo me pareceu estender a mão,
Me senti ditoso,
O que me esperava, não sabia, não!
O anjo me pareceu de imaginação assombroso,
Tocou num velho aguilhão,
Me senti a subir vertiginoso,
Parecia voar num caos, numa efusão,
Exoterismo venturoso!
Sobrevoava uma galáxia, seria em missão?
Voava aparatoso!
Me sentia qual Salomão
Em procura da justiça, animoso,
Continuei, parecia vocação!
Não me apercebi como, desci no verde anguloso!
Desígnios do anjo, de fazer suspender a respiração!
Ao ver uma mulher, de preto, a olhei pressuroso,
Sua beleza me sugeriu, amor sem condição,
Oh, como me senti ditoso!
O seu olhar para mim, irradiava jeito de medalhão,
Quando me senti acordar, já me pareceu adverso,
A doçura, me pareceu aversão,
Chegava o som da musicalidade, como se troasse no universo,
O som se aproximou em comunhão,
Como se aproximou, a bonita mulher, o meu sucesso!
Amor de comunhão!



Daniel Costa

sábado, 6 de julho de 2013

POEMA AMOR DE VIGOR

AMOR DE VIGOR
Amar é um valor
Vejo o amor como a fresca aurora
Amor de vigor,
É quando a sintonia vigora,
Padrão de amor,
Sonho doce, como a silvestre amora,
Que colhemos sem temor,
Ainda que espinhos, estejam na flora,
 Na flora ao redor,
Sonhava como outrora,
Sonho pastoril sem rubor,
O sonho de fascinação me devora,
Quando sinto um anjo redentor!
O meu sonho adora,
Justo fascinador!
Pareceu dispor de uma emissora
Seria um emissor?
Estava a voar, entrava em diáspora
Anjo protetor
Viajei rápido até a uma Galáxia,
Com manifesto rigor
Me esperava uma automotora,
Comigo partiu sem fragor,
Voou, como se fora metáfora
Veloz, seleta sem estertor,
Quando parou como calculadora
Junto a um barco sem motor!
Eleito para pose de um linda senhora,
Beleza de esplendor!
Depois a vi a lado noutra pose sedutora
Me despertou imenso amor,
Com o meu olhar acenei em jeito de diáfora,
Fui correspondido em jeito persuasor!
Beleza da tora!
Acordei, tinha terminado o meu tempo de sonhador,
Soara a hora!
Havia perdido algo de valor,
Ficara mesmo sem a caixa de Pandora,
Senti amargor
 Pressenti, logo após, soar a outrora!
Amor de vigor!
O gong soou sem demora!
Anunciava o meu amor de vigor!
Para sempre amor de vigor!




Daniel Costa

sexta-feira, 5 de julho de 2013

AMOR FESTIVO DE SÃO JOÃO



AMOR FESTIVO DO SÃO JOÃO
 

Grande animação
Dominava a vontade de reinar
Amor festivo de São João
Meio mundo estará a rejubilar
Festejar também a entrada do Verão,
O meu sonho a animar,
Sentia um anjo na ocasião,
No meu sonho sentia a brisa do mar,
Alho-porro e martelinhos havia à mão,
Porém, não os iria usar,
O anjo utilizaria um balão,
Um alho-porro, para não acordar
Um toque de martelinho foi razão.
Para a viagem iniciar,
Dever ter sido em instantes, a ver o festivo mundão,
De luz deslumbrante, reinar,
Ia continuar, com extrema variação,
A linha da Equador a passar
Os peixes voadores observei com atenção,
Agora, já estava a Paraíba, a sobrevoar,
Continuava a ter o balão na sustentação,
Quando já ouvia sanfonar,
Era meu privilégio, do anjo julguei a orientação,
Planava sobre Campina Grande, a julgar,
As festas juninas em tudo mundo estão,
Mas o baião, o forró, a maior festa estavam a sustentar,
Depois de observar bem o festão,
Já um mundo exotérico me estava a esperar,
Já então me transportava um foguetão,
Depois ia jurar,
Estar já a voar, escudado na devoção,
O anjo não me iria desamparar!
Não era ilusão!
Estava numa Galáxia a voar,
Sinal para parar chegou em som de violão,
Parei em certo patamar,
Olhei de antemão,
Me pareceu uma bonita avistar,
Na verdade, não estava enganado não!
Me aproximei mais, para não me enganar,
Que atraente mulher, que visão!
A vi ruborizar,
Quando acordei no meu porão,
Estava a suar!
Escutei o forró, para lá do meu portão,
Era ela, que se vinha entregar!
Amor festivo de São João!
Forró a sanfonar, no ar!
Amor festivo de São João!
 
Daniel Costa

quarta-feira, 3 de julho de 2013

POEMA AMOR DA DEUSA AFRODITE


AMOR DA DEUSA AFRODITE


De amores atingiu o zénite,
Por enorme beleza mostrar!
Amor da deusa Afrodite
Nem Zeus a conseguiu arrebatar
Tentei eu como poeta, a convite
O ardente sonho a ilustrar,
Sonho de dinamite!
Sonho invulgar!
Senti um anjo suspirar em deleite,
A sua missão era aprovar,
Aprovar e conduzir o enfeite,
Que o meu sonho poderia gerar,
Em pouco, sem limite!
Estava no espaço a voar,
A com brilho de fluorite,
À airosa Galáxia me vi chegar,
 Calcorreei com deleite,
Do ar a apreciar
Raro desenho de grafite!
Pelos céus voar,
Num ar a voar como satélite,
Pressentia que rara beleza, esperaria a me confortar,
Parei, olhei e vi radiosa mulher, a parecer magnetite.
Nela fixei o meu olhar
Era tão luzente e bela, a deusa Afrodite?
Só nessas paragens que a podia encontrar!
Pensei nas grutas de estalagmite!
O encanto estampado e a natureza a rodear,
De novo, fixei o olhar sem limite,
Ainda que a se bronzear,
A deusa aquiesceu, me recordei de citere!
Ainda senti o seu olhar, antes de acordar,
Oh! Deusa Afrodite!
Me pareceu a artrite a assomar,
O meu anjo protector, pareceu querer, que eu grite!
Eis que senti acenar!
Amor da deusa Afrodite!
Que beleza de amor, o anjo me veio ofertar,
Amor da deusa Afrodite!


Daniel Costa