AMOR DE
INTRODUÇÃO
Sonhar é desta
encarnação
Meu dote encantatório
Amor de introdução
Dote laudatório
Amor de devoção
No zimbório
Do meu coração
Assim sonhava com um
promontório
Diria de outra região,
Amor evocatório
De outra galáxia,
sugestão
Veio o anjo com ar risonho,
provocatório,
O anjo irmão!
Considerou meritório
Me elevar com um
safanão
Me deu asas, o
finório!
Amor de introdução
Subi, julgo ter
passado pelo purgatório
Sonho de diversão?
Sermão introdutório!
Rindo e cantando feito
orfeão
Quiçá desgovernado
laboratório!
Porém levava
orientação
Visto ter parado, não
no irrisório,
Avistei um brilhante
vermelhão
Como ofertório,
Uma linda mulher
desafiava até o vento suão
Contrastando, no seu
magentão
Despido de verde, como
sanatório,
Com a secura do
calcário de então
Sua estrela, mulher
tenório!
Mulher de outra
dimensão!
Como ela, olhares
cruzei, migratório!
No planeta terra, ou no “paraíso” da desilusão
Acordei simplório
Amor de introdução
Vislumbrei o manto de
anjo ambulatório
Sem pressão,
De novo me apresentou,
aquela paixão
Rejubilei como um
Sertório
Amor introdutório!
Daniel Costa