Terei recordado a
capivara
Submersa num pantanal
Quando o amor pára,
Parou num país
tropical
Tomou de café, uma chícara
Pareceu de personagem
original
Era num sonho, pudera!
Embora parecesse real,
Da sentimental esfera,
Senti o meu anjo, um
ser sobrenatural!
Seria quimera?
Ou desarranjo mental?
Este me impelia para a
estratosfera
Como dotado de dom
natural!
Novo mundo, outra galáxia,
pareceu nova era!
Um gozo original
Lá estavam corcéis à
espera,
Atrelados a uma galera
especial,
Eis que junto a uma
mulher, o amor pára!
Como se fora arraial
Quando o amor pára,
Num mundo espacial!
Num veloz voo que o
anjo me ofertara
Deu lugar a uma bonita
mulher afinal
Deuses, como por ela
me apaixonara!
Quando desperto, no
mundo terreal
A minha mente avara!
De um encontro em
sonho, se tornasse ideal
Do alto uma voz
escutara:
- Olha, sonhaste e
desejaste, nada foi virtual:
- Quando o amor pára!
A mulher que viste, viu
em ti amor de beleza ritual,
Quando o amor pára.
A mulher sente, o amor
reluzente, como vitral.
Quando o amor pára!!!
Daniel Costa