quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

POEMA AMOR MUSICAL



 AMOR MUSICAL
Sonho real
Belo como vitrais
Amor musical
Pautas lêem-se como se olham trigais
Amor celestial
Como andorinhas esvoaçando junto a beirais
Papoilas dardejando no trigal
Requebros sensuais
Amor de beleza musical
Parecendo bando de pardais
Escutando ecos de catedral
Como se, se estivéssemos em arraiais
Beleza sentimental
O entoar dum coro de anjos divinais
Sonho de um amor musical
Música hodierna em areais
 Me pareceu ver o anjo divinal
Eis-me voando em espaços siderais
Tudo me parecia divinal
Em voos como que ,dominicais
Amor musical
 Espírito de anjo acabar, jamais
Avistei bonita mulher, silhueta de anjo como aval
Me apaixonei por aquela, usando estampados reais
Beleza simples, ao mesmo tempo sensual
Me apaixonei em termos leais
Amor musical
Numa paixão sem rivalidade, sem rivais
Num último olhar original
Acordei a ouvir a música do chilrear das aves, dos pardais
Vinda dos céus, uma voz troou: "olhar o real!"
Olhei – vi uma linda mulher a meu lado, nem mais!
Se afanando por me agradar em termos leais
Amor musical
Os estampados bonitos, reais!
Acabara o sonho, retornara o real amor musical
Daniel Costa

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

POEMA PERDOAR POR AMOR

 
PERDOAR POR AMOR
Não é favor
O amor é a essência da vida
 Perdoar por amor
Devemos encará-la nesta medida
Com tenacidade e ardor
Ter a lamentar qualquer coisa aparecida
Se reflectirmos bem, colheremos a flor,
O esclarecer de uma dúvida,
Perdoar por amor
Será amor sem conta nem medida
Será assim como um clamor,
Clamor de beleza, como uma flor margarida
Sonho meu, imagética de sofredor
Um anjo apareceu, em contrapartida
Perdoar por amor
 Por uma humana vida vivida
O anjo me alou, me fez subir a novo alvor,
Apontou outra galáxia, outra batida!
Já me via voador
 Um pegaso me levava, sem eu saber a saída
Porém parou, junto a uma tabuleta a apontar: PRAIA DO AMOR
Me pareceu a própria e divinal vida
Linda mulher apontava, inundando meu coração de glamour.
Exauria-se a dúvida
A substituir o O, um coração era o valor
A beleza da mulher era sentida.
… Mais se acentuou, eram muitas flores a rodear essa mulher flor
Num momento acordei, a sentir do amor a movida
A atraente e incontornável sombra do anjo me fez sair do torpor
Olhar á esquerda e ver a saída
O valor!
A bonita mulher me prendia de seguida
Vale perdoar por amor
Daniel Costa

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

POEMA AMOR COMO VAIS

 
AMOR COMO VAIS?
Na imaginação um cais
Em noite de pleno luar
Escutei - olá amor como vais?
Seria eu a sonhar?
Nos velhos madrigais
Diria sonho de encantar
Entre suspiros e ais
Reinava belo luar
Olá amor – como vais
Fadas de bondade a fadar
Em enfeitados arrais
O meu anjo num bailado de encantar
Como o dos anais
Em pouco me via no ar
Amor como vais?
A saudade a flamejar
Meu ser, suspirava mais
Agora já noutra galáxia a voar
Alcançar algo, parecia jamais
Entretanto, o mar
O vulto do anjo sorriu, dessa não sais!
Na praia, uma risonha mulher me fez suar
Amor como vais?
Virei o olhar
Oh anjo, que me inebriais!
Era outro patamar
A mulher apresentava cores garridas como corais
Olhei-me a acordar
Esquecê-la? Não mais!
Então como, a linda mulher conquistar?
Amor como vais?
O anjo voltou a sorrir, com o sortilégio de ma ofertar
Olhei-a ternamente – amor como vais?
Vir foi opção, para eternamente ficar
Daniel Costa




domingo, 20 de janeiro de 2013

POEMA AMOR OITAVADO


                                       
                                 
                                 AMOR OITAVADO


O coração motivado
Como numa oração
Amor oitavado
Amor de devoção
Eterno e regulado
De terna paixão
Desejo apaixonado
Sem queixume, de antemão
Burilado
Ciúme, não!
Bailado
Emoção!
Amor oitavado
Alvura, então!
Sonho virado
Anjo do amor, varão!
A tornar-me alado
Nova galáxia – que sensação!
Barco parado
 A mulher, a flor de jasmim, jamais ilusão!
Esperava do outro lado!
Com seu perfume, então!...
Dela já me via enamorado
Meus deuses!... Que emoção!
Amor oitavado
O amor, nova versão,
O ser amado!
Esperava-me de antemão
Para vogar comigo ao lado,
Acabava o sonho de Verão!
Dei por mim acordado
Voltei à anterior versão
Amor oitavado
O sonho não foi em vão!
Senti a sereia a meu lado
De mim tomou conta a comoção
O anjo, sorrindo, me viu deveras emocionado
Rodopiou, e me apontou, a mulher coração,
O amor que havia sonhado
O amor de devoção,
Amor oitavado!....
Daniel Costa

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

POEMA O MAIOR AMOR DO MUNDO


O MAIOR AMOR DO MUNDO
Como é profundo!...
O amor que nasce de um olhar
Para vir a ser o maior amor do mundo
Será como o doce marulhar,
A felicidade a germinar num segundo
Tranquilidade da preia-mar
Amor maior do mundo
Seria eu a sonhar?
Amor terno e profundo
O meu anjo da guarda, me pareceu olhar,
Como se trajasse toda a alvura do mundo,
Suave e quente ondular!
 Me senti volátil num segundo
Já viajava na minha galáxia a voar
Eternidade vem sufragar, o meu amor dali oriundo
Não sei explanar
O que me pareceu o maior amor do mundo
Numa praia, vi o amor me acenar
Delicadamente em minutos, que transformaria num segundo
Onde o oceano vinha espraiar:
Ali estava o maior amor do mundo
Seria o anjo que ali me desejaria afirmar?
Naquele mundo, a parecer inóspito, belo e profundo
Chegou a noite de luar
Com o olhar de amor rotundo
Suave, devagar a pressupor talento, lento, devagar
Acordava cheio de amor profundo
Então imaginei, aquele mar a espraiar
Maior amor do mundo
Ao cimo da pedra, a mulher a acenar
Em segunda versão, ainda o ser alegre, de amor profundo
 Pareceu ainda me querer mimosear
O que viste, o maior amor do mundo!
Desejaste, imploraste, com ele vais ficar!
Com o maior amor do mundo!

                                                              Daniel Costa


sábado, 12 de janeiro de 2013

POEMA AMOR AVASSALADOR

 
AMOR AVASSALADOR
Sem sombras de pudor
Outra dimensão seria!
Amor avassalador
Onda de sonho vivia
 Seria mesmo sonhador?
Chuva caía
Anjo protector
Velava e sorria
Amor avassalador
Tranquilizante seria,
Procurar o amor
Alado, o anjo me seduzia
Atribuía-me valor
O brio me conduzia
Cavalos alados, em labor,
Amor em primazia
Anjo de honor!...
Eis: que avistavam uma baía
Paravam e avistava o anjo do amor
Esperava por mim naquele dia
O amor avassalador
Outra galáxia! O amor reluzia
Reluzia com esplendor
Era a beleza do dia
Trocámos olhares de puro amor
Que magia!...
Que bonita mulher! Um anjo! Um louvor!
Erguer as mãos aos céus queria
Amor avassalador!
Dei por mim! Acordaria
Na linha do horizonte, o mesmo amor:
Chegara a harmonia!
Amor avassalador!
Daniel Costa

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

POEMA SAUDADE VAI EMBORA

 
POEMA SAUDADE VAI EMBORA
Quem dera  tê-la nesta hora
A mulher por quem o meu coração bate
Saudade vai embora
Antes que cometa dislate
A verdade é que o meu coração chora
Será disparate?
Sonhava, embora!
Era o coração, a alertar-me: o problema é de quilate!
A alvura do meu anjo, me pareceu vislumbrar agora
Num verdadeiro, gostoso, embate
Alado sentia-me pelo espaço afora
Seria para um resgate?
Ao nascer e florescer da aurora!
Corcéis, já voando, sem desgaste
Saudade vai embora
 Atrelados a uma trotinete, em jeito de resgate
Pararam junto a um mundo de pedraria, sem demora
Uma bonita mulher sorridente, o contraste!
A pedraria a envolvê-la, parecia ver a boreal aurora
 Como num adornado açafate
Sem sombra de mordomia, que via por ora?
 A mesma e interessante mulher em contraste,
De braços abertos, como a dizer: vitória!
O que podia parecer um recanto medonho era uma haste
Sem saber como, me foi mostrada a glória!
Um pequeno escolho a parecer traste
Saudade vai embora
Ó mundo que viraste!
A sombra do anjo me mostrou: a vida não será ilusória
Uma mulher, a felicidade em sorriso, em contraste
Saudade vai embora!
                                                                        Daniel Costa

domingo, 6 de janeiro de 2013

POEMA AMOR DESBLOQUEADO

 
AMOR DESBLOQUEADO
Amor desbloqueado
De essência, não oco e vazio
Sempre de ideal elevado
Eternamente aceso o pavio
Amor não banalizado
Teria passado pelo frio?
Desamor impensado!
A correr menos sereno, a sentir calafrio
Na outra margem, o ser amado
Com amor límpido como a água do rio
Fogosidade ardente, limpidez sem pecado
Não havia fraqueza, nem amor vadio?
Amor desbloqueado
Um sonho a fio
Intercedeu no amor, um anjo, como enviado
Livrou-me de sentir o coração escorregadio
Num sopro, me senti motivado
No infinito já me sentia cheio de brio
Amor desbloqueado
Amor presente, amor sadio
Senti-me na galáxia, deslumbrado.
Voava como num constante desafio
Em procura do ser amado
Quando a vista do verde senti em rodopio,
Flores e uma bonita mulher, a flor do meu agrado
Amor - defini-o!
Amei-a de coração apaixonando
Tanto que senti brio!
O meu anjo não me deixou abandonado
Me fez baixar à terra, acordar sem calafrio
Não fiquei amargurado,
Despido de amor sadio!
Num lado a flor e as flores, um dado!
O florir não era vadio
Amor desbloqueado
 Foto tecida com um bonito sorriso de desafio
Amor desbloqueado, amor apaixonado!
Daniel Costa