quinta-feira, 29 de novembro de 2012

POEMA A PAGA DO AMOR

 
A PAGA DO AMOR
A paga do amor
Com ela o amor se enobrece
A tocar o infinito, como um louvor
Louvor a quem merece
Porque ama com altruísmo, com fervor
Nunca se esquece
Que assim trata com elevação o amor
Pensar assim, para muitos, será lirismo de quermesse
Mas não! Será elevação de penhor
Me rezava o meu sonho de benesse
Ao anjo, já infalível, Senhor!
Não  posso saber, talvez com uma prece
Me fez elevar assaz, como anjo sedutor
À galáxia com o poder que exerce
De rompante numa pedra de roseta, com doce amor
Voava em ”souplesse”
Num firmamento encantador
Uma mulher junto a uma capelinha, em benesse
Se doou, se esfumou, em paga do amor
Olhei para o lado, mar e pedraria, mais amor parece
Terminava o verdadeiro sonho era a paga do amor!
O meu anjo que soubesse
Estava junto a mim uma mulher. Uma bonita flor
Elevando as mãos aos céus, orei feliz, como se outro dia não houvesse
Era em efectiva doação - a paga do amor
Daniel Costa

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AMOR FORA DO TRILHO


AMOR FORA DO TRILHO

Que monumental sarilho!
Se não fora optimista
Nunca sentiria amor fora de trilho
 Colmato fingindo-me de equilibrista
O meu anjo especial apareceu com brilho
Trazia-me em alternava uma pista
Traria o amor fora do trilho?
Sonhava como um artista
Sentira-me do deus do anjo filho
Veloz, pelo firmamento à conquista
Do amor fora do trilho
Não rezava assim a lista
Com amor, com mente de fino brilho
Dois cavalos alados com um riquexó na pista
Amor fora do trilho,
Amor á carta ou à lista
Para deixar de ser sarilho
Passando a ver verdadeira e feliz conquista
Amor fora do trilho
O riquexó parou, onde acabava a pista
 Junto a uma espécie de portal, uma mulher de brilho
Beleza que se esfumou, pareceu não querer ser vista
Amor fora do trilho
Olhando para o lado: a conquista
A pedra e o olor que o olfacto sentia verdilho
Várias flores e a esbelta flor mais o sabor em lista
Em primeiro plano, a dominar. laranja milho
Sonhava que vivia na galáxia uma feliz conquista
Amor fora do trilho,
Acordava no planeta terra, o amor à vista
Por acreditar no romantismo sem espartilho
O meu anjo me proporcionou a felicidade evolucionista
Amor fora do trilho
Daniel Costa

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

POEMA O AFRODISÍACO DO AMOR


AFRODISÍACO ELIXIR DO AMOR

As mais velhas virgens do Senhor
Sonhando, falaram do tema afrodisíaco
Afrodisíaco elixir do amor
O sonho parecia-me idílico
Seria o sonho, um hino aos deuses louvor?
Na essência do meu sonho o anjo gentílico
Guardava-me com fervor
Com espírito de me fazer voar a ler cirílico
O anjo de asas me dotara com esmero e pundonor
E breve trecho dois corcéis num outro ambiente labiríntico
Afrodisíaco elixir do amor
Os corcéis como telecomandados com essência algo alquímico
Provavam o seu ardor
Na galáxia, pareciam no jogo olímpico
Era na esfera do amor
Parara, sem se supor num horto, a parecer Olimpo
Uma mulher posava a sua beleza, de deuses favor!...
Que fazer? Apaixonado me sentia e sinto!
Talvez, comandados pelo anjo, este sentia um temor
Os corcéis cujo fim seria voar, esperaram, pressinto
Ao longe, a imaginação era pendor
Sabendo-se que não sei, não minto!
Amei a elegância da mulher: meu anjo protector
Fixação no seu elegante vestido para não dizer o que por ela sinto
Entre os quadros, à vista imaginei um dedicado ao amor
Jamais alguém, podia pensar estar a minha deusa de Corinto
O meu anjo proporcionara-me o meu doce langor
Para o que sinto
Possuo o quadro do afrodisíaco e elixir do amor

Daniel Costa



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

POEM A O PECADO DO AMOR





PECADO DO AMOR



Muito embora, amar seja fervor

Anunciavam-no como coisa ruim

Enfatizavam como, pecado do amor

Os guardiões dos templos, dele diziam assim:

Como exemplos, inventaram as virgens do Senhor

Os míticos oráculos, o dialecto mandarim

Todo o mundo antigo, se unia contra o amor

Este não teria a aprovação dos deuses, enfim!...

Sonhava e já voava como um condor

O meu anjo protector cuidara de mim

Pressentiu o meu sonho, o meu ardor!

Queria-me noutra galáxia, noutro jardim

Veria mais flores, entre elas, a sábia flor

A de um arbusto, a de jasmim

A ave que em sobrevoava, teria muito de condor

No espaço parecia desgovernada, ou afim

Mas foi atracar no que pareceu o Éden do amor

A mulher do meu sonho estava naquele jardim

Sempre a sonhar, gritaria: pecado do Amor!...

Era sonho, a realidade não veria assim

Amar não é pecado, deuses não o considerem por favor!

Digam que o amor transforma em querubim

Pecado do amor

Ainda que vossos emissários o classifiquem afim!

Reparem na beleza, no esplendor

A mulher e a flor, no mundo, a embelezarem o jardim

Amor sem pecado, será o pecado de amor!

Acordei pensando assim!...



Daniel Costa

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

POEMA AMOR TRANSVERSAL

 

AMOR TRANSVERSAL
Porque não Universal?
Porém, o poeta é directo!
É amor transversal!
Sentirá afecto?
Talvez um amor sobrenatural!
Foi sonho, não objecto
Já se tornara normal
O meu anjo chegou, na sua alvura, fazia-me dilecto
Frágil mortal!....
Me alou como um belo insecto
Aos céus me elevou, como se saísse de pedestal
Fui à galáxia directo
Não avistava o final
Os meus conhecidos corcéis, me esperavam, selecto
Esperavam-me e olharam-me por sinal
Comigo voavam em novo trajecto
Porém mantinham o ritual
Alertaram o meu intelecto
A paragem não foi em areal
Avistava uma mulher, rodeada de amarelas flores, em directo
Vista de outro ângulo, a mesma mulher! Estaria ali a amada real?
No sonho gritei: vale-me meu anjo dilecto!...
Amor transversal
Amor… amor… amor! Não objecto!
No mesmo momento, descia em espiral
Logo estremunhado, acordava cheio de amor e afecto
Sem sentir pecado, mesmo venial
Ignorar não podia o que bramia meu intelecto:
Amor transversal
A doce visão da mulher redundou, num pensamento selecto
Oh amor! Amor! Amor transversal!....
Daniel Costa

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

POEMA AMOR REDONDINHO



 
AMOR REDONDINHO
Meditei devagarinho
Vivia um sonho de espiritismo
Um Amor redondinho
Seria lirismo?
Ou seria desejo escondidinho?
Talvez secretismo!
Uma vez mais, o anjo se revelou de mansinho
Aceitou bem o meu sentir de espiritismo
Com uma espécie de asas me arrebatou suavezinho
Voava num cuciolo, a tornar real o sonho sem ser abismo
Não era pesadelo, mas feliz amor redondinho
O cuciolo era bike de outros tempos, voava sem snobismo
Na galáxia, sua cor o tornou lindinho
Voando sob estrelas cintilantes, com brilhantismo
Junto a um lago parou, que exalou olor a rosmaninho
Pareceu secretismo
O lago estava rodeado de damas, entre arbustos de azevinho
Cabeças encobertas a manter, como que o espiritismo
Fugazmente, o anjo reapareceu com manto verdinho
Para tudo se elevar ao secretismo
Duas figuras de mulher, pareceram apenas uma só, com sabor a tomilho
O meu coração sentiu um amor de altruísmo
Fiquei enlevado, a minha paixão seria amor redondinho?
Já acordado tacteie, os dedos sentiram amor de romantismo,
Amor redondinho!
Amor redondinho!
Amor redondinho!
Daniel Costa

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

AMOR COMANDADO

AMOR COMANDADO
Dormindo pelo sonho dominado
Pareceu a este sonhador que aconteceria
O amor comandado
Se fosse, o que isso representaria?
Se desejava apenas amar e ser amado!
Em breve o meu anjo apareceria
Sem delongas, eu era alado
No espaço o anjo, pressupor amor me fazia
Agora numa espécie de lambreta, me aparecia
Amor comandado
Voando até um tão inóspito, como bonito mar estaria
De novo apareceu o anjo que com indicador apontado
Eram duas facetas de determinada mulher que ali vivia
Apaixonei-me por ela, logo a elevei a amor idolatrado
A lambreta voava naquela galáxia e refulgia
Amor comandado
Também à mulher refulgir me parecia
Era como se representasse um amor doirado
Aquela mulher interessante, bonita a meus olhos, diria!
Que sonho encantado!
Despontava a aurora, com ela o dia
Eu entusiasmado
O amor, estava ali, parecia magia!
Era o amor comandado
O sonho tinha terminado e eu não temia
O que o anjo me tinha proporcionado
A fazer feliz o amor, ele me ajudaria
Amor comandado
Daniel Costa