sexta-feira, 26 de outubro de 2012

AMOR ABRAÇADINHO




AMOR ABRAÇADINHO


Podíamos dizer: o amor é bonitinho
Não devemos olhar o mundo como um traço
Porém o amor poderá ser abraçadinho
Devemos abarcar o mundo num abraço
Podemos imaginar um passarito no seu ninho
Metaforicamente, podemos ter coração de aço
Assim sonhava direitinho
O meu anjo me levou a ver a grandeza do espaço
Amor abraçadinho
Sonhava, alado, voava sem embaraço
Chegava à outra galáxia de mansinho
Voando como um poetaço
Já os dois fiéis corcéis, devagarinho
Transportavam-me algo já via, um gesto de abraço
Gesto, talvez de amor abraçadinho
O meu gesto, primeiro foi estreitar um, depois o outro braço
Num mimo, que redundou num miminho
A gaiata não será o que se poderá chamar traço
Eu poeta, aprecio mais o amor maneirinho
Era na praia, que se deu o amor sem cansaço
Frente à imensidão do mar, o meu caminho
Depois o anjo, já evoluía na vastidão do espaço
Eu a levitar, acordava com o amor abraçadinho
Acariciava, aquele regaço,
Por toda a vida continuou o amor abraçadinho

Daniel Costa








sexta-feira, 19 de outubro de 2012

POEMA TALISMÃ

 
 
TALISMÃ
Sonhava com vivência em cidade anciã
Ao mesmo tempo moderna
Estaria ali o meu grande talismã?
A metrópole parecia-me eterna
A mítica cidade de Amã
 Para que intuísse ideia hodierna
No sonho o meu anjo me vigiava com afã
Em pouco, sem me sentir reserva
Mirava-me para me oferecer um talismã
Já me sentia como numa bonita caverna
Me olhei, me senti galã
Os dois fiéis corcéis e sua estrutura de reserva
Dali voavam em superior dimensão, com olor de hortelã
Era na conhecida galáxia, na dimensão de Minerva
Talismã! Talismã! Talismã!!!
Era então a mulher por quem suspirei, de sabedoria eterna
A elegante anfitriã!...
Nitidamente, com os olhos pisquei à maneira moderna
Primeiro, entre flores, como doce irmã
Depois a sua elegância, entre palmas, felicidade – tentativa de união
A anfitriã era a mulher talismã!
Num ápice estava acordado, na minha terrena mansão
Amor! talismã!....
Amor que, para sempre fiquei a sentir no meu coração
Talismã! Talismã! Talismã!...
Daniel Costa

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

POEMA OVERDOSE DE AMOR












OVERDOSE DE AMOR



Amar deve ser viver com fervor

Haverá permanente e amoroso sentimento

Overdose de amor

Sonhava, estava noutra dimensão

Sentia-me elevar no ar com ardor

Fora alado para a ocasião

Pelo meu angélico monitor

Alazões me conduziam com visão

Noutra galáxia com perícia e pundonor

Rebocavam moderno trem, me apanharam de antemão

No espaço voava, procurando o luzidio amor

Fixaram uma sacada, ali estava uma bela mulher e ele à mão

Sua serenidade era como a de uma flor

A sabedoria, parecia ser seu pendão

Mulher flor, mulher serena de amor

Mirou-me com muita atenção

O meu anjo protector

Então voou, da mulher ficou fixação

Numa prece ao Senhor

Meditativa mas de curta duração

Aconteceu overdose de amor

Ficou tonificado meu coração

Overdose de amor!....



Daniel Costa





sábado, 6 de outubro de 2012

POEMA AMOR SEM FRONTEIRAS



 

AMOR SEM FRONTEIRAS
O amor não deve ter barreiras
Amam o príncipe e a princesa
Amor sem fronteiras
Até o plebeu, perdeu a tibieza
Ama com verdade, vidas inteiras
Tocha de fogo e luz, sempre acesa
Os sonhos comandam nas esteiras
A mim acontece muito e com firmeza
O meu anjo aportou nas beiras
Ao firmamento me elevou com sua destreza
Em pouco me vi na outra galáxia sem rodeiras
Numa espécie de lambreta, voava comigo com lhaneza
Voava a parecer telecomandada por entre cheiro de rosas de roseiras
Rodas não tinha, vida minha!... Se sentia beleza
Voando por entre elementos parou a saltitar, numas traseiras
Que queria o anjo, eu visse? Uma angelical realeza!
Amor sem fronteiras
Uma bonita mulher de verde, a minha verdade, estava ali com certeza
Naquela galáxia, encontrava o amor sem barreiras
O mesmo anjo me voltou a trazer à terra com leveza
O amor de verde, não de minhas fantasias ou bebedeiras
Acordei com tudo o que queria, o verde e a mulher eram certeza
Amor sem barreiras
Ali me olhava no seu alegante verde, a evidenciar sua beleza
Gostosamente, a acolhi, era o meu amor sem fronteiras
O verde a representar a minha bandeira com singeleza
Amor de paixão, amor sem barreiras
Acordei feliz, tinha ganho um amor de firmeza
Amor sem fronteiras!...
Daniel Costa