quarta-feira, 25 de julho de 2012

POEMA INDIFERENCIADO




AMOR INDIFERENCIADO
Basta ser amor alado
Infinitamente distante:
 Eis amor indiferenciado
Numa diferente galáxia
Com uma luneta poderia ser revelado,
Num dos sonhos,
Parecia acordado
Um anjo me fez voar até ao infinito
Na galáxia sereneia, no planeta ramuado
Cavalgando um pónei.
Pónei cheio de genica e alado
Depressa voando
Ao jardim dos amores, soou a namorado!
Sem me dar conta, reparei
Vivia, consumava, um amor sem pecado
O sonho persistia!
Amor indiferenciado!...
Era noutra galáxia
Também devia ser neste globo amado
Este planeta
Conter somente amor e não pecado
Continuava a sonhar
Em estado de letargia, como que acordado
Reapareceu o pónei
Sempre alado
Veio tirar-me do torpor
Do sonho do amor indiferenciado
Fez-me zarpar
Contar a história no mundo do outro lado
Daniel Costa
Foto gentilmente, cedida por Severa Cabral escritora

sexta-feira, 20 de julho de 2012

POEMA LAMBUZAR

            

LAMBUZAR
Continuando a voar
Os deuses concederam-me
O condão de viajar no país Xalavar
Ainda e sempre corcéis me transportavam
Miríades de coloridas borboletas, a lambuzar
Por campos, muitos campos de flores
As borboletas no seu bichanar, pareciam amar
Os corcéis sempre alinhados
No aerbergue com que adregavam voar
Nele o poeta com esse condão
Sem ser notado
Por entre nuvens avistava mais jardins,
Mais jardins, mais borboletas a lambuzar
Continuava o seu périplo pela galáxia Sereneia
Noite de luz, não de luar.
Do planeta secundário
O seu som soava a domar
As flores nos, muitos jardins continuavam
Todo aquele universo, convidava a amar
As borboletas -  no seu vai e vem
Num incessante lambuzar.
O tempo que os deuses me concederam
Estava a terminar
Voava e voltava firme à terra
À terra dos infiéis voltar
Onde são raros o cavalos de raça
Menos, as borboletas a lambuzar
Muitos lambões, há
Faz falta amor, sem nunca acabar
Daniel Costa

domingo, 15 de julho de 2012

POEMA VALE DO ALIVIO



VALE DO ALÍVIO
Escutei um silvo
Não sonhei!
Eslava num dos vales do Alivio
Não viajava num planeta telúrico
Mas no País Alivio
Voava num veículo
Com a particularidade de voar e ser anfíbio
Atrelado a um par de corcéis
Sempre o soar Alivio
De outra órbita planetária
Onde amor soa a amarildo
Galáxia Sereneia
Na passagem do vale, trombetas em uníssono silvo
Avistando-se bonitos jardins de verdura e flores
Verdura frondosa de horto
Presentes amores
 Sonhos, de inaudito gosto
Cultura de insondáveis e agradáveis olores
Os corcéis continuavam a voar no posto
Por entre nuvens, sobre plumas e flores
Soavam trombetas
Anunciando rotas de amores
Entre inúmeras facetas
Belos sonhos e vigores
Demonstravam os céus, os édens
Jardins de encantos, floridos
Vamos construir no planeta Terra
Com verdade, a réplica do Alívio?
Fora a maldade,
Brademos: Alívio!...
Voemos e nos esforcemos;
- Governantes e governados, esforcemo-nos nesse sentido
Voemos nos caminhos,
Nos trilhos do Alívio
Daniel Costa
9 comen

quinta-feira, 12 de julho de 2012

POEMA AMOR DIFERENTE

  

AMOR DIFERENTE
O nosso século é vertente
Vivemos uma nova era
Amor diferente!
Muitas civilizações, muita espera
Com a globalização, mudanças no mundo se sente
Também o coração se esmera,
Almas de desejo ardente
Tempo perdido se recupera
Amor diferente
Almas de amor em toda a esfera
Na esfera de um mundo reluzente
Amar e ser amado quisera
Implantar no mundo respeito diferente
Haverá sempre uma galáxia que espera
Implantemos um amor de beleza que se sente
Um mundo de amor que lidera
Que poderá sustentar um amor atraente
Numa galáxia iluminada por uma galera
Amor diferente
Vindo da celeste atmosfera
Dum céu de luar reluzente
Dum olhar para a estratosfera
Amor feliz diferente
Vamos tornar bela a nossa era
Amor apaixonado, diferente
Daniel Costa

sexta-feira, 6 de julho de 2012

POEMA SEIOS DE MULHER



 

SEIOS DE MULHER

Desfolho um malmequer
Sendo tímido, vivo assim
Para melhor reparar nos seios da mulher
 As mulheres, para mim, são uns amores
Seus seios são as flores, a sua atracção super
Olhamos flores como um fim
Seios de mulher
Olhá-los é ver miríades de flores
Escolher as que se gosta e quer
É procurar a felicidade
Indícios de verdade nos seios da mulher
Se observamos com maturidade
Desde tenra idade com terno prazer
Vemos diversas formas
Seios de mulher
Se gostamos, que fazer?
Temos de homenagear
Com um sorriso de sonho, o dever
Dessas há formas de maçã
Um sonho de seios de mulher
Mais apreciados, os avantajados
Talvez não por um homem qualquer
Serão descaídos, em forma de pêra
Seios de mulher
Não são quimera
Qualquer enciclopédia os refere
Olhá-los, para a saúde dizem ser bem
Seios de mulher
Olhemos essas flores
Desfolhemos o malmequer!
Transformemos o mundo em jardim,
Enfim… olhemos os seios da mulher

Daniel Costa

segunda-feira, 2 de julho de 2012

POEMA MEU REI



  

Sony Music/ Divulgação
MEU REI
Há coisas reles direi
Um dia Minerva rainha
 Disse-me: olha meu rei!
Quisera, não fosse jogo ou quimera
Ser rei pode ser de coisas banais, eu sei
Vou contar uma história:
Ainda não a contei
A história que trago na lembrança
Mencionava um poderoso rei
Dela fazia parte o príncipe
Se Minerva sabe? Como saberei?
O príncipe vivia no castelo doirado
De triste, nem parecia filho de rei
O pai rei, já sofria de ver o filho triste e amargurado
Mandou chamar adivinhos, sabedores de lei
Como resolver o teorema?
Disseram ao rei e a vocei
 Bastaria o príncipe vestir a camisa de um homem feliz
E ressuscitaria um novo homem rei
 Poderoso, o soberano decretou:
Por todo reino emissários em procura enviarei
E logo todo o reino revisto foi
Lá nos confins, pastor simples, tu sabes e eu sei
Fazia trinados na sua flauta pastoril
Em sentido figurado, escutei
Perguntado se era feliz!
Pois feliz com o meu rebanho, viverei
Quanto queres pela tua camisa?
Pede o que quiseres, ordens do nosso senhor rei
Sabes a resposta Minerva?
Sou feliz assim: nunca tal peça usei!...
Daniel Costa